Aquisição de imóveis comerciais somou 2.020 milhões de euros, dos quais 80% são de origem internacional

O imobiliário voltou a surpreender, sendo um dos setores da economia com melhor desempenho e com um grande contributo para a retoma económica do país. No Investimento, a aquisição de imóveis comerciais somou 2.020 milhões de euros, dos quais 80% tem origem internacional.

É um mercado com grande impacto no PIB, que atingiu níveis de atividade nunca vistos em alguns segmentos e que só não foi mais além noutros segmentos por questões estruturais como a falta de oferta ou constrangimentos conjunturais trazidos pela pandemia. “O mercado imobiliário português continua com uma procura saudável e diversificada, com fundamentos sólidos e uma boa projeção internacional”, explica Pedro Lancastre, CEO da JLL.

No Investimento, a aquisição de imóveis comerciais somou mais de dois milhões de euros, sendo que 80% é de origem internacional, com a entrada de vários operadores novos, o que comprova a atratividade do mercado nacional. Trata-se de um volume abaixo da média dos últimos três anos, mas isso deve-se sobretudo ao adiamento de importantes negócios para 2022.

Este é, naturalmente, um dos segmentos para o qual a JLL estima um forte crescimento face a 2021, uma vez que o ano “inicia com um conjunto de transações e portfolios de grande dimensão e o pipeline é robusto. Os ativos logísticos e operacionais serão um foco importante e os hotéis poderão também ressurgir como uma das classes de ativos mais fortes”, diz Pedro Lencastre, ao mesmo tempo que refere que os centros comerciais tenderão a recuperar ao longo do ano, o que poderá despertar o apetite dos investidores mais para o final do ano.






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