Aprenda esta competência para reduzir o risco de burnout no trabalho
O burnout no trabalho e os fatores que contribuem para esse esgotamente têm ocupado uma importância cada vez maior nas organizações.
Deborah Grayson Riegel, especialista em liderança, aborda a necessidade de se trabalhar a competência de saber pedir ajuda numa entrevista concedida ao ‘Make It’ da ‘CNBC’, sublinhando que esta é uma das skills mais importantes para evitar um esgotamento.
Segundo Riegel, o acto de pedir ajuda, bem saber como oferecer e aceitar essa mesma ajuda em contexto laboral, “explodiram” este ano.
A especialista identifica como o principal entrave aos pedidos de ajuda a incapacidade de fazê-lo por desconhecimento e falta de habilidade para o fazer.
“Quando pedimos ajuda”, de acordo com Riegel, “dizemos ‘Preciso de ajuda’, mas não pensamos especificamente: Preciso de alguém para fazer um brainstorm comigo? Preciso de alguém para me ligar a um recurso? Eu preciso de alguém para apenas ter empatia e me ouvir?”.
Assim, os trabalhadores podem trabalhar o processo de pedir ajuda, tendo mais autonomia nesse sentido, quando eles sabem exatamente o que precisam da outra parte.
Riegel divide a ajuda em dois tipos, popularizados pelos autores da liderança Paul Hersey e Ken Blanchard: orientação e apoio.
O primeiro “é para quando se está a desenvolver uma habilidade ou competência e se precisa de instruções, conselhos, objetivos claros, prazos, (…) feedback frequente sobre o progresso para que se possa aprender a fazer tudo sozinho em determinado momento”, explica a especialista.
O apoio, por outro lado, é “menos sobre dizer, ensinar e aconselhar e mais sobre pedir, animar, ter empatia”.
De acordo com Riegel, mesmo quando oferecida, os trabalhadores podem hesitar em aceitar ajuda com base em más experiências do passado.