Apoios: Medina aponta baterias à direita e garante que com o PS “houve sempre aumentos das pensões”

O ministro das Finanças afirmou esta sexta-feira que com o governo do Partido Socialista “houve sempre aumentos das pensões” e que “continuará a haver aumentos”.

No debate no Parlamento, perante as críticas dos partidos ao pacote de medidas de apoio anunciadas na semana passada pelo Governo para ajudar as famílias a fazer frente à inflação e à perda de poder de compra, Fernando Medina apontou baterias à direita, afirmando que “fica claro o profundíssimo incómodo das bancadas da oposição com o programa apresentado pelo Governo”.

“Quem promoveu cortes nas pensões foram os senhores”, disse o ministro à oposição, destacando que “não aceitamos nenhuma lição sobre pensões vinda da direita”.

“Acham que alguém se esquece do que os senhores fizeram, que foi um corte das pensões?”, lançou o ministro, acusando os partidos da direita de quererem “cortar com sistema público de pensões para as jogar na bolsa”.

“A direita não tem nenhum direito para vir falar sobre o sistema público de pensões quando a única coisa que propôs foi cortar pensões”, sentenciou Medina.

A oposição acusa o Governo de estar a enganar os portugueses ao prometer um pagamento extraordinário, e único, de meia pensão já em outubro e critica o executivo liderando por António Costa de preparar aumentos das pensões para 2023 que ficarão abaixo do que seria de esperar, devido a esse pagamento extra.

O PS já assegurou que os aumentos para 2024 serão estudados por um grupo de trabalho formado especificamente para analisar a sustentabilidade da Segurança Social e que apresentarão as suas propostas no decorrer do próximo ano.

“Os partidos que nunca contribuíram para a sustentabilidade das pensões são agora aqueles que vêm rasgar as vestes”, atirou Medina à direita.

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