Aplicações de particulares em fundos de investimento aumentaram 1,7 mil milhões de euros em 2023

Durante o ano de 2023, os particulares aumentaram as suas aplicações em fundos de investimento em 1,7 mil milhões de euros. Em dezembro de 2023, o total do ativo dos fundos de investimento era de 45,4 mil milhões de euros, correspondendo ao máximo da série histórica, que se inicia em dezembro de 2000.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, no final do ano detinham 50% do total de unidades de participação emitidas e mantinham-se como o principal setor investidor em fundos de investimento.

O banco central português revela que, no ano passado, o valor das unidades de participação emitidas pelos fundos de investimento cresceu 3,5 mil milhões de euros, atingindo, em dezembro, 39,5 mil milhões de euros.

“Este aumento é sobretudo justificado por outras variações de volume e preço, mais concretamente, pela valorização das unidades de participação (2,1 mil milhões de euros) e pela conversão de sociedades não financeiras do ramo imobiliário em fundos de investimento (1,5 mil milhões de euros)”, explicam.

Por outro lado, as amortizações de unidades de participação superaram as emissões em 84 milhões de euros.

Os fundos imobiliários e os fundos mistos registaram as maiores amortizações líquidas de unidades de participação (0,5 mil milhões de euros e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente). Em contrapartida, as emissões superaram as amortizações, em 0,4 mil milhões de euros, tanto na tipologia dos outros fundos (que engloba os fundos de capital de risco) como nos fundos de obrigações.

A valorização das unidades de participação foi transversal a todos os tipos de fundos, mas foi mais expressiva nos fundos imobiliários e nos fundos de ações (0,8 mil milhões e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente).

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