Apenas 33% das empresas estão em teletrabalho. Um quinto delas admite redução nos custos de energia

Atualmente apenas 33% das empresas recorreram ao teletrabalho, sendo que 28% destas afirmaram que apenas 28% dos seus trabalhadores estavam em trabalho remoto, segundo uma sondagem do ISCTE a pedido da Confederação Empresarial Portuguesa.

Relativamente aos custos adicionais inerentes a esta escolha, 33% das sociedades queixam-se de despesas acrescidas relacionadas com a aquisição de material informático, 29% não se sente confortável com a distância entre colaboradores e os inconvenientes associados à mesma e 27% confessa que teve mais custos com a segurança informática.

Para além disso, 17% alega que teve mais custos com as telecomunicações, 16% revela que gastou mais em operações informáticas e 8% com custos de armazenamento de dados. Apenas 1% se queixa de ter sido obrigado a comprar equipamentos de distribuição de internet e dados móveis.

A maioria (68%) considerou o impacto da redução de custos do teletrabalho “nada significativo”, 11% “pouco significativo”, 15% “mais ou menos” e 6% “significativo”.

Por outro lado, entre as empresas que aderiram ao teletrabalho, 21% está satisfeita com a redução de custos, em matéria de energia, por exemplo.

Para Armindo Monteiro, Vice-Presidente da Confederação Empresarial Portuguesa, “há que lembrar, no entanto, que ninguém ganhou com o teletrabalho” e pediu medidas para atenuar os efeitos negativos desta prática.

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