Ameaça de bomba na sede nacional do Chega: “Disse que me queria matar. Já foi detido”, adianta Ventura
A sede nacional do Chega foi alvo de uma ameaça de bomba esta quinta-feira, ao que tudo indica por um indivíduo que terá dito que queria “matar André Ventura”, e que terá entrado no edifício dizendo que estava na posse de um “engenho explosivo”, segundo a PSP.
André Ventura, que se encontra em campanha eleitoral na Madeira, comentou o caso, explicando que o suspeito já foi detido pela polícia.
Com efeito, foi montada uma grande operação da PSP na rua Miguel Lupi, em Lisboa, onde fica a sede do Chega, devido ao incidente. Um homem com uma mochila terá conseguido entrar no local, e informou que tinha explosivos consigo.
A mochila suspeita foi isolada pelas autoridades, com uma equipa de inativação de explosivos a ser encarregada de neutralizar a ameaça. A sede do Chega foi evacuada para as autoridades efetuarem diligências. Veio a apurar-se que, no interior da mochila, havia apenas roupa.
“Fui informado de que alguém terá tentado ou conseguido entrar na nossa sede, e que disse ter consigo um engenho explosivo e que me queria matar. Penso que já foi neutralizado ou detido pela PSP”, disse Ventura aos jornalistas, no Funchal.
“O Chega estará em contacto com as autoridades durante o dia de hoje”, continuou o líder do partido, indicando que estará “atento” a potenciais riscos e fará com as autoridade avaliação das ações de campanha.
“É lamentável esta escalada de violência. Vamos reavaliar a segurança da sede”, explicou Ventura, que indicou que a sua segurança pessoal será também reavaliada após troca de informações com a PSP.
O Correio da Manhã acrescenta que o suspeito chegou pelas 11h20, subiu ao segundo e ao quarto andar da sede do Chega e manteve um discurso incoerente durante o episódio. O diário avança que o homem sofre de uma anomalia psíquica e que será internado.