Amazon permite que a urina dos seus motoristas seja vendida como bebida energética: polémico documentário coloca em xeque gigante do e-commerce

Estava disponível como bebida energética e tinha todas as características: design marcante, fonte em negrito e um nome contundente: ‘Release’. No entanto, segundo denunciou o ‘Channel 4’, do Reino Unido, através do documentário ‘The Great Amazon Heist’, cada garrafa continua urina dos funcionários da Amazon, que não têm pausas para ir à casa de banho. Este ‘produto’ conseguiu alcançar o estatuto de ‘best-seller’ na categoria “Bitter Lemon”, o que coloca sérias dúvidas da eficácia de verificação da gigante de e-commerce.

A ‘bebida’ foi criada por Oobah Butler, jornalista britânico famoso por transformar um armazém num jardim de Londres como o restaurante número 1 no Tripadvisor, que foi recolhendo as garrafas cheias dos trabalhadores na beira das estradas para evitarem penalizações por as terem nos respetivos camiões. Butler vasculhou as estradas perto dos armazéns da Amazon em várias cidades americanas. Depois listou o ‘Release’ para venda na Amazon, com muito poucas verificações e saldos para garantir que o produto que está a vender é seguro e legal.

James Drummond, porta-voz da Amazon, já negou as acusações, garantindo que o documentário é “um truque grosseiro”, defendendo as medidas de segurança e verificação de idade da empresa. No entanto, as condições de trabalho inadequadas dos funcionários, pressões para impedir a sindicalização e falhas nos procedimentos de segurança são colocados em causa no documentário.






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