Amadeu Guerra toma hoje posse como novo PGR, sucedendo a Lucília Gago

O novo novo Procurador-Geral da República (PGR), Amadeu Guerra toma posse este sábado e, segundo a ministra da Justiça, Amadeu Guerra é a pessoa indicada “para pôr a casa em ordem e pôr ordem na casa”, considerando ainda que tem um “currículo inatacável” e que “é uma pessoa que conhece bem a casa”.

“Ninguém melhor para pôr a casa em ordem do que uma pessoa que a conheça bem”, afirmou Rita Alarcão Júdice aos jornalistas depois da sessão de abertura do Encontro Anual do Conselho Superior da Magistratura (CSM).

Amadeu Guerra, antigo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal e ex-procurador regional de Lisboa vai suceder a Lucília Gago. Ainda antes desta cerimónia, que contara com a participação de Luís Montenegro e do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, vai também tomar posse a nova presidente do tribunal de Contas, Filipa Urbano Calvão.

Aguiar Branco espera que novo PGR vá com naturalidade ao parlamento
O presidente da Assembleia da República disse esta quinta-feira esperar que o próximo Procurador-Geral da República (PGR), Amadeu Guerra, que toma posse hoje, possa disponibilizar-se para ir com naturalidade ao parlamento durante o seu mandato.

“No sábado tomará posse o senhor PGR, o que saúdo. Espero que possa, como sempre tenho defendido, disponibilizar-se para ir com naturalidade ao parlamento durante o seu mandato. Será certamente bem-vindo à casa da democracia”, afirmou José Pedro Aguiar Branco.

À saída, já em declarações aos jornalistas, Aguiar Banco disse que, numa sociedade muito mediatizada e que vive também da comunicação, “um senhor Procurador ou uma senhora Procuradora deve ter essa competência porque é um cargo de grande relevo na perceção que os cidadãos têm quanto à qualidade e ao funcionamento da justiça”.

“E quanto melhor se souber comunicar, sem violação daquilo que é o segredo de justiça ou em relação a situações de casos concretos, é um bom instrumento para poder dar maior confiabilidade à justiça”, afirmou Aguiar Branco, já em declarações aos jornalistas.

E continuou: “Do que eu conheço da sua atividade e do seu longo historial enquanto procurador (…) creio que temos boas e fundadas razões para que essa realidade esteja presente no senhor PGR e que se veja com naturalidade a interação entre os diversos poderes e também a prestação de contas na Assembleia da República”.

Aguiar Branco salientou que a Assembleia da República “é a casa da democracia, é a representação de todos os portugueses e é natural que lá se trate e se fale de tudo aquilo que importa aos cidadãos”.

Questionado sobre a ainda PGR, Lucília Gago, considerou que “não vale a pena voltar ao passado”.

“Eu já na altura referi o que me parecia que teria sido útil para que até se dissipassem algumas suspeitas infundadas que havia”, referiu, salientando que “foi bom” a PGR ter ido ao parlamento, em setembro.

“Agora o que importa é o futuro e o futuro começa já no próximo sábado com o novo senhor Procurador e temos sinais esperançosos que essa realidade irá acontecer o que será melhor para a justiça, para todos nós, para a democracia”, sublinhou.

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