Alívio à vista: Preços dos alimentos devem cair em 2024

Prevê-se que o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo atinja o seu ponto mais baixo este ano, trazendo algum alívio aos consumidores, de acordo com uma nova análise da Oxford Economics. O aumento da oferta em culturas importantes, como trigo e milho, é o principal impulsionador da queda dos preços.

Nos últimos meses, as colheitas abundantes dessas culturas levaram a um declínio constante nos preços, com os futuros de trigo e milho a registarem quedas significativas, explica a ‘CNBC’.

Apesar das preocupações iniciais sobre a oferta de cereais na Europa, as pressões diminuíram, permitindo exportações significativas de países como Ucrânia e Rússia. No entanto, enquanto os preços do trigo e do milho diminuíram, os preços do arroz têm aumentado constantemente, com restrições à exportação da Índia a afetarem o abastecimento mundial.

Embora os preços dos alimentos tenham registado uma queda em 2023, de acordo com o Banco Mundial, e o índice de preços da agência alimentar da ONU tenha atingido o mínimo de três anos em fevereiro, foi observada uma ligeira recuperação em março, impulsionada por aumentos em produtos lácteos, carne e óleos vegetais.

Apesar da previsão otimista da Oxford Economics para uma queda adicional de 5,6% nos preços dos alimentos este ano, a consultora observou que os riscos para essa previsão permanecem predominantemente inclinados para o lado positivo, com o mau tempo a representar uma ameaça às colheitas.

No entanto, espera-se que os preços comecem a subir gradualmente ao longo de 2024, à medida que os compradores retornem ao mercado e que possíveis restrições às exportações de arroz da Índia afetem ainda mais o cenário global dos alimentos.

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