Ainda não sabe em quem votar nas eleições europeias? Esta ‘app’ ao estilo Tinder pode ajudá-lo

Está com dificuldade em escolher o seu voto para as eleições europeias? Há uma aplicação, criada por uma associação de jovens profissionais, que poderá dar-lhe uma ajuda – lançada em Barcelona, a Palumba pretende disponibilizar aconselhamento eleitoral. Neste momento, apenas um grupo selecionado de utilizadores está a testar a versão beta antes do lançamento público, a 9 de maio, Dia da Europa.

A Palumba funciona no ‘princípio Tinder’: os utilizadores deslizam para a direita as propostas com as quais concordam e para a esquerda as que não gostam. A ‘app’ oferece também opções para aprovação ou desaprovação ligeira, bem como uma resposta neutra. De acordo com a ‘Euronews’, as reações às propostas são depois “combinadas” com um grupo político do Parlamento Europeu e redirecionadas para as listas nacionais correspondentes, de acordo com a origem do utilizador.

O algoritmo da ‘app’ contabilizará manifestos e declarações públicas, mas também padrões históricos de votação do Parlamento Europeu porque, de acordo com os utilizadores da Palumba’, isso “mostra melhor o que fazem e não apenas o que dizem que vão fazer”.

A Palumba não se limitará a fazer correspondências com partidos políticos, mas, tal como num perfil de encontros normal, quando se clica na proposta, são fornecidos mais pormenores: neste caso, definições e contexto político de fontes verificadas.

“A lógica não é influenciar o voto numa direção, mas deixar claro que há partidos que apoiam as suas ideias e que, por isso, pode valer a pena votar”, referiu Thomas Garnier, secretário e coordenador de I&D de Palumba, à ‘Euronews’.

O projeto é pan-europeu: está disponível em mais de 30 línguas (incluindo dialetos regionais) e nos 27 Estados-Membros.

No próximo mês de junho, cerca de 365 milhões de pessoas estarão aptas a votar nas eleições europeias, incluindo muitos jovens eleitores para quem as redes sociais são um recurso vital para a campanha. Quatro países – Bélgica, Alemanha, Malta e Áustria – permitirão que os jovens de 16 anos votem. Na Grécia, a idade mínima para votar é de 17 anos.

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