Afinal, as diferenças geracionais no local de trabalho são mito

Depois de inquirir cerca de cinco mil trabalhadores de várias idades e sectores, incluindo 150 portugueses, a Ricoh descobriu que as diferenças geracionais são praticamente um mito. A generalidade dos participantes concordaram relativamente àquele que deve ser o foco das empresas: sustentabilidade e adopção de melhores tecnologias.

De acordo com o estudo “Workforce United”, a chegada da Geração Z ao mercado de trabalho não foi factor de ruptura, mas sim de união. As diferentes faixas etárias partilham das mesmas ideologias no que concerne o futuro das organizações e acreditam nos valores e ideais das respectivas empresas.

Os locais de trabalho apresentam, actualmente, a maior disparidade etária de sempre, com quatro gerações a conviver: Baby Boom (1946-1964), Geração X (1965-1980), Geração Y (1981-1995) e Geração Z (desde 1996 até hoje). Mas as diferenças parecem ficar apenas pela idade.

«Os profissionais de todas as idades estão a unir-se numa demanda colectiva para incorporar práticas de trabalho mais sustentáveis e responsáveis. Isto implica operar em harmonia com o meio envolvente, demonstrando respeito por todos os colaboradores e por todos os contextos sociais que integram a empresa», comenta Ramón Martín, CEO da Ricoh Portugal e Espanha.

O mesmo estudo indica ainda 53% dos trabalhadores refere a falta de inovação como o principal factor de desmotivação no emprego e que 51% defende que a tecnologia os ajuda a dar o melhor de si profissionalmente. Perante dados como estes, Ramón Martín acrescenta que «a tecnologia é essencial para o crescimento dos colaboradores e, por isso, devemos investir na aquisição das melhores ferramentas, adaptadas à nova era de comunicação e colaboração em que vivemos».






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