Afegão que matou duas pessoas no Centro Ismaelita de Lisboa é acusado de ter assassinado a mulher na Grécia

Abdul Bashir, o homem que levou a cabo um ataque no Cetro Ismaelita em Lisboa, tendo matado duas jovens e ferido várias pessoas, foi agora formalmente acusado por ter assassinado a própria mulher n Grécia, antes de ter vindo para Portugal.

Sabia-se que a mulher do afegão, que está acusado de dois dois crimes de homicídio qualificado e seis de homicídio na forma tentada em Portugal, tinha morrido num incêndio na casa de abrigo para refugiados onde a família estava. Agora, segundo o Correio da Manhã, Abdul Bashir foi formalmente acusado pela morte da mulher.

Terá incendiado o local onde o casal vivia com os três filhos menores, em dezembro de 2019, na ilha de Lisboa, na Grécia. Após atear o fogo, deixou uma botija de gás junto à cama da mulher, e fugiu com os filhos. A vítima viria a morrer consumida pelas chamas.

O fogo terá posto outras famílias que estavam no abrigo de refugiados em risco, e o afegão tentou mesmo impedir que um vizinho extinguisse as chamas. Bashir e os filhos foram depois para outro campo de refugiados na Grécia.

Em outubro de 2020, ‘fintou’ a justiça europeia, pedindo asilo, mas alegando um erro na identificação. Juntou outros documentos, alegadamente enviados pelo Afeganistão e conseguiu alterar o pedido. Já com a documentação falsa, conseguiu entrar em Portugal e escapar aos mandados de detenção internacionais que havia sido emitidos contra si.

O erro só foi detetado após o ataque no Centro Ismaelita de Lisboa, a 28 de março do ano passado.

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