Adeus painéis solares, olá persianas fotovoltaicas: cientistas garantem ser 226% mais eficientes e rentáveis

A eficiência energética tem sido um dos fatores de valorização das habitações nos últimos anos, não só pela questão climática e pelo esgotamento dos recursos, mas também pelo elevado custo a pagar pelo consumo desta energia. Por esta razão, lembrou o jornal espanhol ‘El Economista’, as opções sustentáveis ​​estão em ascensão e a investigação evolui para alcançar soluções novas, mais rentáveis ​​e eficazes.

Foi nesse âmbito que um grupo de investigadores da Universidade Tsinghua de Pequim e da Universidade de Shenzhen (China) concebeu um substituto para os painéis solares: a invenção, dizem, é ideal para as grandes cidades, com maiores restrições a nível de espaço, uma vez que se trata de algo que quase todos os portugueses têm em casa: estores fotovoltaicos, que são capazes de mudar a sua posição e inclinação ao longo do dia para potenciar a sua eficiência – o que lhe permite gerar até 226% mais energia do que os painéis solares convencionais.

Esta foi uma solução para o problema de eficiência energética enfrentado pelos arranha-céus e grandes edifícios nas cidades: de acordo com os investigadores, estas persianas oferecem “uma abordagem viável que permite uma regulação eficaz da carga térmica, da penetração da luz natural e da geração de energia”.

No caso destes estores, ao alterarem a posição e a inclinação de acordo com a posição do sol, melhoram o seu desempenho energético face a outras soluções do mercado. Para além das suas capacidades dinâmicas, a outra grande razão da sua eficiência são os seus materiais e componentes, já que por um lado é constituído por uma liga de alumínio capaz de resistir a todo o tipo de condições climatéricas.

E ao mesmo tempo, uma vez que cada folha da persiana é composta por até 26 células de silício monocristalino, segundo seu fabricante atinge uma eficiência de 21,32%.