Acionistas da Toyota Caetano elegem nova administração esta terça-feira

Os acionistas da Toyota Caetano elegem um novo Conselho de Administração, para o mandato entre 2023 e 2026, em assembleia-geral (AG)esta terça-feira, segundo adiantaram dois comunicados publicados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Assim, de acordo com a proposta publicada, os detentores de títulos da empresa irão votar numa lista composta por José Reis da Silva Ramos (presidente) e nos vogais Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Miguel Pedro Caetano Ramos, Tom Fux, Kazunori Takagi, Gisela Maria Falcão Sousa Pires Passos e Florian Aragon (suplente).

Os acionistas irão ainda deliberar sobre a composição da mesa da assembleia-geral e do Conselho Fiscal.

Entre os pontos colocados à votação da AG estão os documentos de prestação de contas e a proposta de aplicação de resultados.

No final de abril, a Toyota Caetano revelou que tendo em conta os resultados de 2022, a empresa propôs dividendos de 0,25 euros por ação, num total de 8,7 milhões de euros.

Será ainda realizada a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e da declaração anual sobre o cumprimento da política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.

Os acionistas irão ainda deliberar sobre alterações aos estatutos, a eleição do revisor de contas e dos membros da comissão de nomeações, avaliações e remunerações para o novo mandato correspondente ao quadriénio de 2023 a 2026, bem como a respetiva remuneração. Por fim, será deliberada a caução a prestar pelos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.

Os lucros consolidados da Toyota Caetano aumentaram 25,3% no ano passado, atingindo os 14,8 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas do grupo publicado na semana passada pela CMVM.

No ano passado, a empresa do setor automóvel obteve vendas de 480,2 milhões de euros, um aumento de quase 19% em relação a 2021, indicou, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingido os 48,5 milhões de euros, um crescimento de 13% face ao ano anterior.

A empresa recordou que o ano passado “ficou marcado pelo regresso da guerra na Europa”, destacando que o conflito levou “ao aumento dos custos de energia, de custos de matérias-primas e de custos logísticos”.

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