Acabaram os vídeos pornográficos com a cara de Tom Cruise. Facebook já consegue detetar origem dos deepfakes
Os especialistas em Inteligência Artificial do Facebook e da Michigan State University (MSU) anunciaram hoje que conseguiram desenvolver um novo software, que tem a capacidade de encontrar a origem dos chamados “deepfakes”.
Neste tipo de vídeos alterados por inteligência artificial, sendo os mais polémicos os de caráter pornográfico, os criadores trocam as caras dos atores dos vídeos por outras, em grande parte dos casos, de celebridades e outras personalidades conhecidas. Tom Cruise é um dos mais afetados.
Com este novo software, a rede social vai conseguir descobrir se o vídeo é verdadeiro ou falso, assim como consegue identificar o tipo de IA que foi utilizada para editar o vídeo.
Este projeto surge um ano depois da MSU ter conseguido encontrar um mecanismo de software, através do qual consegue perceber que modelo de câmara foi utilizado para tirar uma determinada fotografia.
O Facebook está constantemente a lutar para expurgar os “deepfakes” da rede social, um problema que se alastrou para o Messenger, Instagram e WhatsApp, e que obrigou a empresa a proibir, oficialmente este tipo de conteúdos.