55 gestores europeus pedem medidas urgentes aos governos

A European Round Table of Industrialists (ERT), organização que reúne líderes de algumas das principais empresas da Europa, está a levar a cabo a sua maior intervenção política de sempre. No novo manifesto “Strengthening Europe’s Place in the World”, pede que as instituições, governos e companhias da União Europeia se juntem no desenho de medidas capazes de lidera com os desafios do século XXI.

A organização aponta as alterações climáticas e o impacto dos desenvolvimentos tecnológicas nos cidadãos como alguns dos desafios para os quais é necessário criar medidas urgentes. Ao todos, a ERT conta com 55 presidentes e CEOs, incluindo Paulo Azevedo, chairman e co-CEO da Sonae.

«Estas eleições europeias são uma oportunidade para discutir os desafios profundos que a Europa enfrenta e que impactam a vida dos cidadãos. Precisamos de medidas urgentes e ambiciosas nas políticas ambiental e tecnológica, capazes de reverter o declínio dos sistemas naturais e fomentar o investimento em inovação, investigação e desenvolvimento. É urgente defender a Europa face a outros blocos económicos e estimular o mercado único, proporcionando aos europeus os verdadeiros valores da união», comenta Paulo Azevedo em comunicado.

O responsável acredita também que é preciso investir no desenvolvimento dos trabalhadores, oferecendo-lhes ferramentas para que tenham as competências necessárias para triunfarem na era da transformação digital. «Só através da cooperação e comprometimento será possível atingir estes objectivos», conclui.

Além da Sonae, também empresas como ABB, Volvo, L’Oreal, BMW, Heineken, Nokia, BASF, Rolls-Royce, Ericsson, Shell, Deutsche Telekom e SAP fazem parte da ERT. No manifesto que assinam, comprometem-se com seis princípios: investimento crescente, criação de valor para a sociedade, impulso da transformação digital, desenvolvimento de competências, apoio do comércio e transição energética/combate às alterações climáticas.

Carl Henric Svanberg, presidente da ERT e chairman da Volvo, considera que conseguir que as maiores empresas da Europa se unam nestas seis promessas é mais do que um gesto simbólico. «Estes são compromissos importantes de empresas que sabem que precisam de liderar. Nunca estivemos tão unidos e determinados na defesa da Europa e da UE», sublinha.

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