43% dos alunos estão inseguros com o regresso às aulas presenciais, indica estudo

Com o arranque do novo ano lectivo em plena pandemia, 43,1% das crianças e jovens sentem-se inseguros com o regresso às aulas presenciais, indica um estudo da Fixando, uma plataforma online que facilita a contractação de serviços locais.

O inquérito, realizado a 800 famílias, revela que 37,3% discorda com o regresso às aulas, mas apenas 5% diz que, para já, os filhos não vão voltar ao ensino presencial.

Apesar do confinamento ser considerado prejudicial ao desenvolvimento escolar, 37,3% dos inquiridos discorda com o regresso presencial e 42% considera optar pelo ensino à distância.

Neste caso, como alternativa, 26% dos pais diz estar à procura de um explicador, 24% recorreria à telescola, se estivesse disponível, enquanto 8% estima a troca dos filhos para um colégio privado, segundo dados do inquérito.

No que diz respeito às actividades extracurriculares, 31% afirma ainda que não vai inscrever os filhos em nenhuma actividade, seguindo-se aqueles que vão optar pelos desportos ao ar livre, 33%, ATL (actividade de tempos livros) ou OTL (ocupação de tempos livres), 18%, e aulas de música, 15%.

A pesquisa da plataforma nacional para contractação de serviços locais foi realizada entre 31 de Agosto e 6 de Setembro, e lembra ainda que no ano lectivo passado, devido ao confinamento, 36,4% das famílias recorreu a explicadores para compensar a interrupção das aulas presenciais.

Além disso, 57% dos professores e famílias inquiridas num estudo realizado anteriormente, em Junho de 2020, consideravam o confinamento prejudicial para o rendimento escolar dos alunos.

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