4 fontes de stress no trabalho
Trabalhar muito não é o único factor de stress no escritório. E, tendo em conta que os danos causados afectam a saúde dos funcionários e a eficácia do próprio negócio, é bom saber quais são as outras fontes de preocupação. Num artigo para a Fast Company, Alex Tsepko, CEO da Skylum, sublinha que não basta reconhecer e aceitar o stress. É necessários saber combatê-lo.
Dados do The American Institude of Stress, citados pelo mesmo responsável, indicam que 80% dos trabalhadores passa, actualmente, por algum tipo de stress no seu emprego. Os CEOs e os líderes das organizações são os que mais sofrem, apontando sinais como exaustão e ansiedade.
Mas vamos às quatro formas de stress mais comuns no local de trabalho e às dicas para lidar com cada uma delas:
1 – Muito trabalho. Apesar de não ser o único factor, é um dos mais importantes. Os executivos e responsáveis pela gestão de determinada operação têm sempre algo para fazer e pessoas para ouvir e acompanhar. A solução? Foco nos resultados, em vez de na carga de trabalho propriamente dita – o número de noites passadas no escritório não é indicador de sucesso. O truque passa por estabelecer prioridades, eliminar, delegar ou ignorar processos ou tarefas que não contribuam para o crescimento ou sejam, de facto, necessárias;
2 – Pouco trabalho. Curiosamente, não ter muita coisa para fazer também é um factor de stress. CEOs que deleguem todo (ou grande parte) o trabalho terão tempo livre, tempo esse que deverá ser aproveitado do modo mais útil e criativo possível. Expectativa que nem sempre é fácil corresponder. Neste caso, a solução, de acordo com Alex Tsepko, é criar um objectivo específico e trabalhar a 100% nele. Que tal identificar fraquezas na companhia e tentar melhorar essas áreas?;
3 – Perder a ligação com a equipa. É natural querer ter uma relação com a equipa que se gere mas os líderes nem sempre podem ou conseguem fazê-lo. E esta relação não tem de ser pessoal; pode simplesmente passar por querer estar disponível para esclarecer dúvidas, algo que não é possível em viagem, por exemplo. A melhor forma de contornar este factor de stress envolve três etapas: aproveitar os diferentes meios de comunicação disponíveis (Slack, email, Skype…), encontrar “opinion leaders” ou influenciadores a quem seja mais fácil passar mensagens e pedir feedback/conselhos a familiares ou outros profissionais externos à empresa que passem pelo mesmo;
4 – As coisas não acontecem tão rápido como desejado. Este é outro factor de stress especialmente difícil para líderes de empresas, que querem ver crescimento e evolução rápida. Porém, nem sempre é possível e não há maneira de controlar a velocidade. Aqui, Alex Tsepko aconselha a parar, reflectir e avaliar a eficácia de cada componente individual da companhia. Determinar se cada equipa se está a esforçar o máximo possível e encontrar soluções para quem não o faz.