4 factos a ter em conta antes de investir em Fintech

Revolut, moey! ou N26 são algumas das soluções bancárias digitais disponíveis em Portugal. O número crescente de opções poderá ser sinal de uma tendência que aponta para o progressivo fim dos balcões tradicionais e da burocracia que requer contacto presencial. A ascensão das chamadas Fintech poderá também apelar ao investimento, mas será a melhor opção?

O termo Fintech é uma abreviação de tecnologia financeira e diz respeito ao uso inovador da tecnologia para oferecer serviços financeiros com o objectivo de melhorar a eficiência e eficácia do sector bancário. Actualmente, todas as aplicações online são integradas com pelo menos um software fintech – seja para apoiar nos pagamentos ou na escolha de um empréstimo, por exemplo.

O boom desta realidade deu-se em 2008, aquando da crise financeira. Com os bancos tradicionais em profundo descrédito, os cidadãos começaram a procurar alternativas, muitas delas disponíveis 24 horas por dia e à distância de alguns cliques, no computador ou telemóvel.

A publicação norte-americana CEOWorld reuniu quatro factos que os investidores devem considerar antes de decidirem apostar neste tipo de empresas, muitas delas ainda startups.

1 – As Fintech são reguladas

São muitos os benefícios das Fintech, mas também há alguns riscos a ter em atenção, nomeadamente fraude, lavagem de dinheiro ou ciberataques. Como as regras tradicionais não se aplicavam a estes novos problemas, muitos países estão a desenhar legislação própria a pensar nas Fintech;

2 – Fintech tem muitos modelos

Embora vivam todas na mesma categoria, as Fintechs podem apresentar diferentes modelos de negócio e até várias áreas de actividade. Há aquelas que são dedicadas a Blockchain e criptomoedas, as que apontam aos serviços seguradores (insurtech) e as que se focam nos pagamentos digitais, por exemplo;

3 – Os investimentos em Fintech requerem menos experiência e conhecimento

Segundo a CEOWorld, não é necessário ser um investidor com muita experiência para escolher as melhores opções. Também aqui a própria Fintech pode ajudar, uma vez que existem já apps de investimento que apontam as propostas mais indicadas para cada pessoa, consoante o seu perfil, intenção e disponibilidade;

4 – Fintech é uma das indústrias que mais depressa cresce

Num mundo em que ainda impera o distanciamento social, o trabalho remoto e as transacções livres de notas e moedas, a Fintech ganha cada vez mais peso. A previsão é de crescimento disruptivo ao longo dos próximos anos, na companhia de novidades e melhorias que tornarão o dia-a-dia mais simples.

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