3 passos para lidar com a volatilidade nos mercados de ações

Nas últimas semanas tem sido claro que os mercados acionistas podem ser extremamente voláteis.

Em janeiro, o índice norte-americano S&P 500 recuou mais de 5%, registando o pior desempenho desde o início da pandemia e, até à data, o mês de fevereiro tem sido volátil.

Segundo a ‘CNN Business’, esta volatilidade deve continuar com fatores como os receios inflacionistas, o aumento das taxas de juro, a incerteza política e a pandemia a pressionar.

A volatilidade de mercado pode ser positiva para investidores de longo prazo, pois podem comprar ações tanto em máximos como em mínimos, equilibrando os retornos. No entanto, o desempenho atual do mercado tem deixado os investidores ansiosos sobre a possibilidade de uma correção de 10% ou mais face aos máximos recentes.

Deste modo, a publicação compilou uma lista de três passos para os investidores lidarem com esta volatilidade.

1 – Retirar do mercado de ações o dinheiro necessário no curto prazo

Os especialistas aconselham os investidores a retirar qualquer dinheiro que vá ser necessário durante os próximos cinco anos de investimentos em ações e a passá-lo para ativos mais seguros como uma conta poupança de retornos elevados.

2 – Manter os planos de investimento de mais longo prazo

É importante que, para os investimentos de mais longo prazo, os investidores saibam aquilo para o qual estão a poupar. A maior parte dos conselheiros financeiros recomendam que os investimentos de longo prazo sejam num portefólio diversificado, uma vez que a volatilidade e os riscos de curto prazo também oferecem retornos mais elevados com o passar do tempo. No entanto, cada investidor deve sempre determinar o que é melhor para o seu horizonte de tempo e a sua tolerância ao risco.

3 – Certificar-se de que as expectativas são realistas

Apesar da recente fragilidade trazida pela pandemia, os mercados de ações têm registado desempenhos recorde nos últimos anos. Por isso, é fácil esquecer o resto da história e o facto de os bear markets (que correspondem a quedas de 20% nas ações ou mais), acontecerem, em média, a cada dois a três anos. Isto significa que não é realista esperar que os investimentos de há dois ou três anos vão continuar a ter um desempenho igual.

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