Somos cada vez mais e-consumers, conclui estudo da Nova Expressão
A Nova Expressão, empresa de planeamento de Media e Publicidade, realizou em parceria com a Marktest um estudo sobre os hábitos dos consumos digitais em Portugal. Pedro Baltazar, administrador único da Nova Expressão, desde muito cedo que acreditou que a Era da web viria a transformar a forma como nos informamos, como nos entretemos e como comunicamos uns com os outros. Perante os resultados obtidos, Pedro Baltazar e António Pires, consultor da empresa, apresentaram algumas conclusões interessantes para aqueles que como nós, vivem do online.
Publicado em papel na revista Markteer e em formato digital no site oficial da Nova Expressão, o estudo realizado durante os últimos 4 meses de 2014 indica que a Internet em Portugal é já um hábito consolidado e absoluto, muitas vezes com um propósito lúdico e utilitário. Os seus consumidores são cada vez mais Multi-Tasking, com dispositivos móveis e adeptos do dual-screen, isto é, capacitados para absorverem informação proveniente de dois ecrãs em simultâneo.
Em termos de horários, a navegação pela web, é dividida em dois turnos: na parte diurna, a maioria dos consumidores online tem acesso ao email, às fontes de informação e a pesquisas mais direccionadas ao seu âmbito profissional. Durante a noite, o lazer e o social dominam, colocando o consumo de vídeo, filmes e séries no topo da lista, seguidos imediatamente pelas já conhecidas redes sociais. A Internet superou todos os outros meios de comunicação e lançou inclusive um desafio para o marketing e publicidade das marcas.
No mundo automóvel este fenómeno não foi excepção. As fabricantes canalizaram as suas estratégias de marketing para as redes sociais e divulgaram novos produtos e comunicados potenciando ainda o próprio desporto das marcas. Exemplos recentes desse aspecto são a Volkswagen com a estratégia de marketing feita em parceria com o cantor Robbie Williams, o sucesso do Facebook da marca Mercedes-Benz com mais de 17 milhões de likes (um valor bem acima da BBC News por exemplo) e com um valor monetário na ordem dos 7,2 milhões de euros, e as constantes notícias via Twitter e Instagram que revelam o lado mais íntimo das marcas.