Lexus aposta na estética do LF-SA Concept para futuros modelos

LEXUS_LF-SA_03_GENEVA_MS_2015 Revelado no passado Salão de Genebra, o Lexus LF-SA Concept dividiu opiniões ao apresentar linhas bastante arrojadas que não deixaram ninguém indiferente. O LF-SA Concept surgiu no certame helvético como um exercício estilístico para comemorar o 25.º aniversário do primeiro Lexus, o LS400. Com configuração do habitáculo 2+2 e apenas 3400 mm de comprimento, o LF-SA Concept resultou das mentes criativas do estúdio de design europeu da Lexus, transportando a identidade de desenho da marca para um novo patamar, mais futurista e agressivo. Contudo, face à estética marcante e centralizadora de opiniões tão distintas, a Lexus indica que este é mesmo o caminho a seguir para os futuros modelos da marca de luxo da Toyota. Segundo Alain Uyttenhoven, director europeu da Lexus, o desenho radical do LF-SA Concept é mesmo para repetir noutros veículos. “Já temos 25 anos. Eu diria que isso é o final da puberdade. Agora, estamos a tornar-nos numa companhia adulta. O que decidimos é que por sermos os desafiadores, temos de ser diferentes. Temos de ser distintos, ser arrojados e produzir carros que não se pareçam com as outras ofertas no segmento”, começa por referir Uyttenhoven, que ingressou na Lexus há apenas um ano, citado pela Autocar. “Aquilo que sabemos, a partir das opiniões dos clientes, é que o nosso desenho é polarizador neste momento. E queremos isso. Vejam o exemplo do NX. É provavelmente o nosso modelo mais polarizador [de opiniões], mas temos uma [taxa] de conquista de 80% com ele e as pessoas dizem que escolhem o carro pelo desenho. E esse é o ponto mais importante: o desenho é uma das principais razões pelas quais as pessoas trocam uma marca pela outra”, admite.

“No passado, fomos campeões da lealdade, mas se queremos crescer – e temos o objectivo de vender 100 mil unidades na Europa – temos de apelar aos clientes de outras marcas. É por isso que estamos satisfeitos com a nova direcção de desenho. Em estudos com clientes, vemos que 60% das pessoas diz ‘wow!’ e que 30% ou 40% dizem ‘não é para mim’. E estamos bem com isso”, refere ainda, acrescentando que “o perigo é [fazer] um desenho que tente agradar a todas as pessoas”.

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