"Espace não podia ser mais uma cópia das marcas premium"

Renault_67432_global_en Apesar de reconhecer o BMW X3, o Audi Q5 ou o Volvo XC60, como alvos mais directos da nova Espace, a Renault não quer que a nova geração do modelo seja apercebida como mais um crossover de uma marca generalista a tentar colar-se às marcas premium. “A estratégia não é copiar as marcas premium alemãs, porque os consumidores preferem sempre os originais em detrimentos das cópias. A solução passa por oferecer um produto de qualidade, mas que se afirme como proposta alternativa em termos de mercado”, explicou à Automonitor, Christian Vandenhende, vice-presidente executivo da Renault para qualidade e a satisfação do cliente. “E o novo Espace é um exemplo disso mesmo”, garante. Cruzamento de grande monovolume, com crossover de grandes dimensões, com os seus quase 4,9 metros de comprimentos, o novo Espace vem explorar um território de mercado misto e ainda inexplorado, onde assume como rivais, quer os SUV médios, como o BMW X3, Audi Q5 ou Volvo XC60, quer os grandes monovolumes desportivos, como o Ford S-Max. Uma solução que acompanha a preferência crescente dos consumidores pelos formatos SUV/crossover, em detrimento nos monovolumes familiares, mas sem abdicar do conforto, do espaço e da modularidade associados a estes últimos. “Para garantir que não há falhas de qualidade, todas as inovações incorporadas no novo Espace foram testadas de forma a que não hajam complicações ou falhas”, explica Christian Vandenhende Para a produção da Espace, a Renault mobilizou a sua parceira Daimler, que serviu de consultora da marca francesas em questões de qualidade de fabrico. “Assim como a ajudámos a Daimler a produzir os seus modelos pequenos e compactos, também eles nos ajudaram em algumas etapas da produção do novo Espace”, acrescenta o vice-presidente da marca.  “A nossa ambição é garantir que a Espace fique entre os três primeiros modelos nos inquéritos de satisfação do cliente”. “Este é um bom exemplo do que o grupo pretende fazer e já está já reflectir-se for numa subida dos valores residuais dos nossos modelos mais recentes”. Um passo importante, por exemplo, para o Espace, que segundo Vandenhende deverá fazer 70% das suas vendas a frotas de empresas. O novo Espace é o primeiro modelo da marca que utiliza a nova plataforma CMF, que servirá também de base a todos os futuros modelos médios e grandes (segmentos C e D) da marca. O novo Espace é produzido na fábrica de Douait, onde são montados os actuais Mégane, Laguna e Scénic. Tem uma capacidade de produção de 300 mil unidades ano. Em velocidade de cruzeiro, está previsto que saiam de Douait cerca de 250 unidades/dia do Espace]]>