O índice de custo do trabalho (ICT), que mede os custos por hora efetivamente trabalhada, aumentou 4,7% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados hoje.
No trimestre anterior, o ICT tinha aumentado 5,5%, apontou o INE.
No trimestre em análise, os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,7% e os outros custos do trabalho (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,7%.
Segundo a autoridade estatística, a evolução homóloga do ICT “resultou também da conjugação do acréscimo de 5,1% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 0,3% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”.
O acréscimo do custo médio por trabalhador, detalhou, foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido maiores no setor da construção (6,5%) e menores no da indústria (4,6%).
Com exceção da construção, que apresentou um acréscimo maior do que o registado no trimestre anterior, a indústria, os serviços e a Administração Pública registaram aumentos menores.
As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentaram na Administração Pública e na construção e diminuíram na indústria e nos serviços, sendo que o maior acréscimo foi observado na Administração Pública (1,6%) e o maior decréscimo na indústria (-1,4%).
Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Indústria (6,1%), realçou o INE.














