Os conselhos de gestão de Luís Portela, Bial

Quando o médico Luís Portela herda os laboratórios Bial sabia pouco de gestão. Mas foi sob a sua liderança que a empresa se tornou no principal grupo farmacêutico português. Pelo meio, há muita história.

Texto de TitiAna Amorim Barroso

Foto de Paulo Alexandrino

Acreditou, perseguiu o sonho, teve percalços duros pela frente, mas ultrapassou-os. Luís Portela é feliz e tem imenso orgulho do caminho traçado pela Bial. Aliás, tem um percurso que se confunde com o trajecto da própria empresa. Faz parte da 3.ª geração Portela à frente da farmacêutica, não fosse ele o neto do fundador dos Laboratórios Bial, criados em 1924, e filho do continuador.

Não tinha vocação para a Gestão, pelo menos é o que diz. Mas os factos contam outra história. Pegou numa empresa com uma presença discreta no mercado português – estava em 53.ª posição, em 1978, com 162 pessoas – e transformou-a no principal grupo farmacêutico português presente em 58 países e com mais de 930 colaboradores.

Este artigo foi publicado na edição de Setembro de 2018 da Executive Digest.

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