Cristiano Van Zeller: «Ainda não fechei o ciclo»

Com 1,90 metros, Cristiano Van Zeller – o terceiro Cristiano na família – é um real contador de histórias, de que gosta e de que não se cansa. Ou não fosse, o próprio, amante de História. Por isso, partilha sem custo e com ritmo inalterado, que se prolonga por horas. Até percebermos que a hora ia alta e o restaurante tinha que fechar portas…

Texto de M.ª João Vieira Pinto e TitiAna Amorim Barroso

Foto de Paulo Alexandrino

No almoço com a Executive Digest, nos jardins do Yakuza em Lisboa – é fã de sushi e confidencia pedir sempre, no mínimo, umas 60 peças –, precisou de uma meia hora para contar, de forma sucinta, a história da família desde que os primeiros Van Zeller chegaram a Portugal, no século XVII. Cristiano Van Zeller, um dos grandes fazedores de vinhos e marcas no Douro – e que recentemente fechou acordo entre a sua Quinta Vale D. Maria e a Aveleda –, é como um livro cheio de capítulos e cor. Desfia datas e nomes sem hesitar, tecendo uma cronologia familiar que se enreda e envolve a própria história do vinho do Porto. Diz-se um homem de fé e da família, a qual gosta de ter por perto. Também não sabe viver sem amigos nem sonhos. Fomenta encontros e almoços à volta de mesas onde se servem vivências, experiências e provas. Sabe que irá continuar no mundo do vinho, mesmo depois de ter vendido a sua D. Maria. Para já tem em mãos o desafio que diz ser recuperar a marca Aveleda para um posicionamento superior. Mas não ficará por aqui!

Leia este artigo na íntegra na edição de Agosto de 2019 da Executive Digest.






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