Um futuro sustentável

Zero emissões, mobilidade inteligente e infra- -estruturas que potenciem um mundo verde. A nissan continua a sua saga da electrificação, investindo no desenvolvimento de tecnologias que permitam uma condução ainda mais sustentável

A Nissan utiliza a sua visão de Mobilidade Inteligente para guiar-se nas decisões estratégicas que determinam a forma como os carros são movidos, impulsionados e integrados na sociedade. Esta visão engloba três áreas principais de inovação, com o objectivo de oferecer maior entusiasmo, confiança e conectividade aos seus clientes. A primeira área é a Condução Inteligente, que transmite aos clientes mais confiança através de uma maior segurança, controle e conforto para todos os passageiros. Depois, a Energia Inteligente, que torna a condução mais emocionante, tornando-a simultaneamente mais limpa e eficiente.

Por último, a Integração Inteligente, que mantém os clientes mais conectados ao vincular, de maneira conveniente, os automóveis às infra-estruturas e à sociedade em geral. «Através da Mobilidade Inteligente Nissan estamos a construir para os nossos clientes uma mobilidade que é mais segura, mais empolgante e mais conectada», afirma António Pereira Joaquim, director de Comunicação da Nissan. O Nissan Leaf foi o primeiro veículo eléctrico de comercialização em larga escala que fez agitar o mercado. A marca investiu cerca de quatro mil milhões de dólares neste projecto em 2007 e em 2010 a primeira geração do Leaf estava pronta para ir para a estrada.

Os resultados desta aposta estão cada vez mais visíveis, tendo o Leaf sido o automóvel eléctrico mais vendido em 2018. António Pereira Joaquim explica que mudar para uma sociedade ambientalmente sustentável trará enormes desafios para a Europa. A descarbonização da mobilidade e o futuro dos transportes, que contribuem para 25% das emissões totais de CO2 no nosso País, são uma pedra angular para a descarbonização da economia. «No desenho desta nova mobilidade, as marcas de automóveis têm de estar na vanguarda da inovação e do desenvolvimento tecnológico em áreas muito diferentes e que, até há pouco tempo, lhes eram completamente estranhas. Fruto do investimento realizado nos últimos anos, já estão disponíveis tecnologias inovadoras que viabilizam uma mobilidade mais inteligente, sem emissões e, ao mesmo tempo, mais entusiasmante», afirma.

A visão da Nissan, enquanto fabricante líder de veículos eléctricos, é reduzir de forma significativa as emissões de dióxido de carbono. «Não se trata apenas do tipo de veículo que conduzimos, mas onde vamos buscar a energia que alimenta o automóvel e o que fazemos com a energia das baterias. Através de parcerias, estamos a dar a possibilidade aos utilizadores de utilizarem energia eléctrica produzida durante a noite por fontes renováveis, para alimentar os seus automóveis durante o dia», explica António Pereira Joaquim.

O director refere que este factor encoraja a sustentabilidade, as energias renováveis e permite alcançar um impacto dramático na redução de emissões de carbono no planeta, contribuindo para uma mobilidade e, naturalmente, para um modo de vida, mais inteligente. «Ou seja, estamos a falar de um ecossistema elétrico que vai alterar a nossa vida tal como a conhecemos e numa lógica de circularidade, com ganhos incríveis ao nível do uso mais eficiente dos recursos», reforça o responsável.

IDEIAS PARA O FUTURO

Na recente 3.ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente a Nissan Portugal fez um anúncio chave na área da Integração Inteligente: um investimento de dois milhões de euros na criação de infraestruturas de carregamento rápido em Portugal. Até 2020, a Nissan irá instalar 100 postos, sendo que os primeiros 20 vão estar disponíveis a curto-prazo, numa parceria estratégica com a GALP Energia. A Nissan Portugal revelou também o início das encomendas das versões ZERO do Leaf, que constituem uma evolução do líder de vendas em Portugal e na Europa. Com estas novas propostas, o Nissan Leaf amplia a atracção dos automóveis totalmente elétricos para um número ainda mais alargado de clientes. Foi também anunciada a aplicação do conceito de Ecossistema Eléctrico da Nissan no Teatro Camões, em Lisboa, que serviu de palco ao evento.

O modelo a instalar, em fase de estudo de viabilidade, replica o que já é um sucesso na Johan Cruyff Arena (antiga Amsterdam ArenA), o emblemático estádio do clube de futebol Ajax. O sistema baseia-se na produção de energia por painéis solares, no armazenamento em baterias usadas de veículos elétricos, nomeadamente o Nissan Leaf, e posterior utilização nas necessidades do edifício e no carregamento de automóveis eléctricos, demonstrando uma vez mais os benefícios da Integração Inteligente da Nissan.

OBSTÁCULOS À EVOLUÇÃO

António Pereira Joaquim vinca que, neste momento existem dois desafios no que respeita à expansão da Mobilidade Eléctrica em Portugal. O primeiro reside na rede de carregamentos e o segundo na legislação que governa as trocas de energia com a rede. No caso da rede de carregamentos, a Nissan considera que a rede de carga rápida existente é já insuficiente para o actual parque circulante. Estando previsto que, em 2019, esse parque duplique, significa que se nada for feito chegaremos ao final deste ano com uma enorme restrição à utilização dos automóveis eléctricos. «Por essa razão anunciámos um investimento de dois milhões de euros em Portugal para, com parceiros locais, conseguirmos duplicar a rede nacional de carga rápida já este ano», afirma o director de Comunicação da Nissan.

Por outro lado, dada a capacidade de V2G que todos os Leaf e e-NV200 produzidos após 2013 possuem, o director lamenta que a rede eléctrica nacional não possa aproveitar esse potencial. «Estamos a falar de 1GW que estará disponível diariamente nas baterias dos Nissan Leaf e e-NV200 em 2020, e que irá crescer muito rapidamente», explica. A este propósito, refira-se que em Outubro passado, o Nissan Leaf foi certificado como central eléctrica na Alemanha. É um marco relevante pois trata-se do primeiro automóvel a ter esta certificação naquele país e representa um passo decisivo rumo ao estabelecimento da tecnologia de ligação de veículo à rede. A marca espera agora ver este feito replicado noutros mercados europeus.

UM EXCERTO DO QUE AÍ VEM

A Nissan revelou recentemente, no CES 2019, a sua visão de futuro para um veículo que ajuda os condutores a “ver o invisível”, unindo os mundos real e virtual para criar a derradeira experiência de automóvel conectado. Esta tecnologia Invisível-para- -Visível, ou I2V, pretende demonstrar o futuro da condução através de uma experiência de imersão tridimensional interativa. A I2V auxiliará os condutores através da conjugação de informações provenientes de sensores externos e internos ao automóvel com dados provenientes da nuvem. Isto permite que o sistema acompanhe, não só, as imediações do automóvel, como também, antecipe o que está para acontecer. Como exemplo, prever o que está por detrás de um edifício ou ao virar da esquina.

Para tornar a condução mais agradável, é proposta orientação de uma forma interactiva e humana, como avatares que aparecem no interior do automóvel. «Ao mergulhar no mundo virtual, a I2V abre inúmeras possibilidades de serviço e comunicação, tornando a condução mais conveniente, confortável e entusiasmante. As suas características interativas criam uma experiência personalizada segundo os interesses e estilo de condução do condutor e assim cada pessoa pode desfrutar desta tecnologia à sua maneira», finaliza António Pereira Joaquim.

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