THE LISBON MBA – Formar para um mundo global
O The Lisbon MBA é o resultado de uma parceria de duas business schools portuguesas, a Nova SBE e a Católica Lisbon e a sua reputação além-fronteiras já lhe vale um lugar no ranking do Financial Times dos 100 melhores MBA do Mundo. O International Full Time MBA é, segundo este ranking, o melhor programa em International Course Experience, e o Executive MBA ocupa a 85.ª posição a nível mundial e a 43.ª na Europa.
Anabela Possidónio, directora executiva do The Lisbon MBA, explicou à Executive Digest as apostas deste MBA para o novo ano lectivo.
Neste início de ano lectivo, quais os argumentos para convencer os estudantes a escolherem o The Lisbon MBA entre a oferta disponível no mercado?
O The Lisbon MBA Católica | Nova é o único MBA português que consta dos rankings do Financial Times (FT), integrando os 100 melhores do Mundo, de acordo com esta publicação. Um dos nossos objectivos programáticos é a formação e atracção de talento capaz de responder aos desafios que as empresas impõem a todos os candidatos. No caso do The Lisbon MBA Full Time, salientamos ainda um mês de imersão no MIT, a dimensão reduzida das turmas, que permite um aconselhamento personalizado dos alunos, e a componente internacional do programa, que lhe valeu a nomeação do melhor do mundo em international course experience pelo Financial Times.
No caso do The Lisbon MBA Executive, trata-se do único MBA português que está pensado para atrair alunos que estejam a trabalhar fora de Portugal, sejam eles portugueses ou estrangeiros. Neste sentido, deve sublinhar-se que, desde a sua origem, o programa The Lisbon MBA Executive é leccionado em inglês, tendo-se posicionado como um MBA que visa preparar os alunos para terem sucesso num mundo cada vez mais global.
Quais as novidades da edição deste ano do The Lisbon MBA?
O The Lisbon MBA Executive apresenta várias alterações este ano no que diz respeito ao horário, à imersão de uma semana no MIT e ao reforço da componente de soft skills. Estas alterações surgem na sequência de várias interacções que tivemos junto de antigos alunos e empresas, bem como da análise das tendências na área da educação. Assim, a partir desta edição, os alunos passarão a ter aulas de três em três semanas às sextas e sábados, que são complementadas por três semanas intensivas, sendo uma delas no MIT, com um enfoque em inovação e intra-empreendedorismo. Paralelamente teremos um programa de desenvolvimento de soft skills que vai estar muito orientado para o Poder e a Influência, e que é complementado por sessões de coaching individuais.
Como é feita a atracção dos estudantes estrangeiros?
A atracção de alunos, estrangeiros ou portugueses, é feita mostrando a qualidade dos nossos programas, bem como aquilo que nos distingue das outras escolas. O mais importante é garantir que somos claros e transparentes quando falamos com um potencial candidato. Tendo em consideração que uma das características que nos distingue é sermos um MBA com turmas pequenas, é importante que um potencial aluno valorize mais a personalização da experiência do que a escala. O mais importante no processo é que o aluno tenha uma experiência que vá de encontro às suas expectativas ou que as supere.
A percentagem de alunos estrangeiros face aos portugueses tem vindo a aumentar?
O The Lisbon MBA é um programa vincadamente internacional que desde a sua criação lecciona em inglês. Isto permite a atracção de alunos internacionais que neste momento representam 50% da classe do The Lisbon MBA International Full Time.
Fale-nos um pouco dos programas de imersão em empresas internacionais do The Lisbon MBA.
O The Lisbon MBA tem um programa focado em proporcionar, tanto quanto possível, experiências práticas aos nossos alunos e, para isso, foram desenhados dois meses de Action Learning. Durante este período, os alunos podem optar por fazer uma de três coisas: projecto de verão numa empresa; projecto de consultoria com uma universidade parceira; ou desenvolvimento do seu próprio negócio.
De acordo com a opção que tomarem, irão enfrentar diferentes tipos de desafios, sendo que transversal a todos eles está a capacidade de responder a um desafio estratégico. Todos os projectos identificados pelas empresas são estratégicos e adequados a alunos que vão a meio do seu MBA e que têm uma experiência média de sete anos.
Durante este período, os alunos são chamados a usarem todo o seu conhecimento e experiência por forma a encontrarem a solução que melhor corresponda à ambição da empresa. De referir que muitas vezes os alunos são convidados a trabalharem em áreas diferentes daquelas onde adquiriram experiência, o que torna a experiência muito mais rica.
No caso dos projectos de consultoria, os alunos do The Lisbon MBA trabalham em equipa com alunos de outros MBA. Temos um projecto com a Universidade de Fudan e outro com a Imperial College. Neste caso, para lá de tudo o referido anteriormente, os alunos desenvolvem competências de consultoria e de gestão de equipas. No caso dos alunos que decidem desenvolver um projecto próprio, entram em contacto com os desafios associados ao empreendedorismo.
Tanto os projectos de Verão como os de consultoria poderão ser realizados em empresas nacionais ou internacionais. De entre as empresas internacionais onde os alunos desenvolveram projectos podemos destacar, entre outras, a Amazon, o Credit Suisse, o Facebook ou a Fosun. Em termos de geografias, já tivemos estágios em países como os EUA, o Reino Unido, a Suíça, o Brasil ou a China.
E quanto às soft skills? De que forma são desenvolvidas
Os líderes do futuro deverão ser pessoas capazes de compreender as necessidades dos seus colaboradores sob duas perspectivas: técnica e emocional. No The Lisbon MBA formamos líderes de futuro porque, além de uma forte componente técnica que advém do know-how de sermos uma iniciativa conjunta das duas melhores Business Schools de Portugal – a Católica-Lisbon School of Business & Economics e a Nova SBE –, damos formação aos nossos alunos para serem capazes de “ler as emoções” da sua equipa. É neste ponto que os alunos, enquanto líderes, se vão diferenciar e proporcionar diversos benefícios não só para as empresas em que trabalham, mas também para os colaboradores, fomentando um ambiente de partilha, equilíbrio, proximidade e uma cultura de felicidade entre os colaboradores. As competências emocionais são essenciais e estão no core de qualquer bom gestor.
O Friday Forum Series é a resposta a esse desafio, no caso do The Lisbon MBA International Full Time, sendo uma componente essencial do nosso programa. O Friday Forum Series processa-se com base em sessões regulares em áreas tão diversas como construção de confiança, Foster Teams, gerir a ambiguidade e incerteza, gestão da diversidade, criatividade, empatia e orientação para resultados, entre outros. Grande parte destas sessões não seguem o formato convencional de sala de aula, sendo os alunos convidados a saírem da sua zona de conforto. Como exemplo, posso referir um dia dedicado a mindfulness e yoga, e um outro à representação de uma peça de teatro.
Os últimos anos trouxeram diferentes exigências quanto às competências e mesmo o surgimento de novas profissões. De que forma o The Lisbon MBA se tem adaptado a estas transformações?
O que se vem sentindo nos últimos anos é uma necessidade de aprofundamento de conhecimentos em todas as áreas ligadas directa ou indirectamente à transformação digital, nomeadamente ao nível do Marketing Digital, Big Data e Analytics.
Outra área em franco crescimento está associada à Inovação, Empreendedorismo e Intra-empreendedorismo. Por um lado, temos pessoas que querem criar o seu próprio negócio. Por outro, temos empresas a quererem colaboradores mais disruptivos e inovadores, que possam ajudar a empresa a ter sucesso no mundo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo).
Por fim, não menos importante, a restante tendência é o conjunto de todos os temas associados à liderança. Estes temas passarão necessariamente por chefias fortes, mas não autoritárias. A ideia será construir líderes do futuro que sejam capazes de criar uma cultura imersiva de todos os colaboradores e que tenham a capacidade de mobilizar e inspirar as equipas.