NOS: De olhos postos no futuro

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A sociedade tem agora uma oportunidade de reposicionamento e aposta em formas mais equilibradas e sustentáveis de vivência pessoal e empresarial. A NOS quer contribuir para a construção deste futuro e acredita que pode ter um papel central neste processo de evolução. Se o mundo estava a entrar na 4.ª revolução industrial, esta transformação ganha agora um novo sentido de urgência. João Ricardo Moreira, administrador da NOS Comunicações, fala-nos desta vertente da NOS como catalisador da transformação das empresas face a esta nova realidade.

Operadores como a NOS podem ter um papel de relevo num futuro ambiental diferente?

Seguramente. Diria mesmo que têm uma responsabilidade acrescida no tema. É nossa convicção que neste mundo em mudança acelerada, apenas empresas socialmente responsáveis e que contribuam activamente para criar uma sociedade melhor para as gerações futuras, serão sustentáveis no longo prazo. Esta crise que estamos a viver veio reafirmar o papel social fundamental da NOS no apoio às famílias, empresas e instituições. O nosso objectivo é continuar na linha da frente da tecnologia e da transformação digital ao serviço da melhor experiência dos nossos clientes. Nesse sentido trabalhamos na integração, de forma responsável e eficiente, de tecnologias como o 5G, o Analytics, a Cloud ou a Internet of Things (IoT).

Qual o contributo dos serviços IoT da NOS na redução da pegada ambiental?

As empresas estão cada vez mais atentas às consequências das alterações ambientais e energéticas e aqui a IoT é um enabler essencial. Na NOS é tida como uma aposta estratégica e um aliado no combate às alterações climáticas e na redução das emissões de carbono. Num novo contexto onde assistimos a uma necessidade de reduzir o contacto e as deslocações, a monitorização e o controlo remoto passam a ter uma relevância acrescida. A monitorização remota de pacientes ou os contadores de gás inteligentes são exemplos concretos onde através da conectividade é possível eliminar deslocações ao mesmo tempo que se potencia a qualidade do serviço e a inovação.

Adicionalmente, soluções de gestão de rega inteligente, eficiência energética de edifícios ou até mesmo gestão inteligente de tráfego permitem reduzir drasticamente os consumos de recursos limitados, evitar perdas ou mitigar os impactos negativos associados à mobilidade.

Qual é que é o poder dos dados nesta nova realidade e como é que podem contribuir para estes objectivos ambientais?

Na NOS acreditamos que os dados são um factor diferenciador e gerador de benefícios quando usados, no respeito pela privacidade dos mesmos, para o desenvolvimento de novas aplicações, produtos e serviços comunitários. Neste sentido, com base nos dados da sua infra-estrutura, a NOS de forma pioneira desenvolveu ao longo dos últimos anos indicadores de mobilidade que, através da análise de padrões, têm vindo a apoiar municípios e outras entidades públicas na tomada de decisões. A optimização dos transportes públicos e a gestão do f luxo de turismo e do tráfego rodoviário são apenas alguns dos exemplos de aplicação, com impactos muito relevantes na pegada carbónica das nossas cidades.

Como se integram neste futuro os projectos de Smart Cities?

As nossas cidades enfrentam desafios transformacionais a vários níveis e o ambiental não é excepção. As cidades analíticas são uma das apostas da NOS para as quais, ao longo dos anos, tem vindo a desenvolver um portefólio de soluções em estreita cooperação com os municípios, focando sempre na qualidade de vida dos cidadãos e no aumento da sustentabilidade das cidades. Esta transformação passa por ligar um conjunto de activos das cidades, promovendo a eficiência e a optimização de recursos, por exemplo em áreas como a iluminação pública ou a gestão de resíduos, mas também por criar novos serviços para os cidadãos que permitam viver a cidade com maior liberdade e qualidade, como é exemplo os sistemas de bikesharing. Desta forma, a par da modernização administrativa, estamos a tornar as cidades com melhor qualidade de vida, mais inteligentes, eficientes e sustentáveis.

E o 5G vai ser amigo do ambiente?

A 5.ª Geração de comunicações móveis (5G) vai transformar as nossas vidas, não só a nível pessoal, mas também profissional, abrindo um mundo novo de desafios e oportunidades. Depois de percebermos o que a tecnologia nos pode trazer, importa perceber como é que as pessoas e as empresas podem tirar partido da mesma. A velocidade, a redução de latência e o aumento exponencial de dispositivos conectados abrem o caminho a grandes evoluções na forma como nos ligamos uns aos outros. As novas experiências de realidade virtual e aumentada, o controlo remoto de veículos ou drones ou a ligação em tempo real dos activos e máquinas de uma empresa são alguns dos exemplos do que a tecnologia tornará possível e escalável. Num futuro próximo, o 5G será um importante facilitador desenvolvimento de cidades e empresas mais inteligentes e sustentáveis. Para apoiar os seus clientes a tirar total partido desse potencial, a NOS tem vindo a realizar um conjunto de demonstrações da tecnologia, aplicando-a à realidade específica de cada indústria.

As soluções empresariais que foram lançadas pela NOS têm uma preocupação ambiental?

Na NOS acreditamos que a sustentabilidade ambiental se trata de uma dimensão estratégica imprescindível ao progresso dos negócios. Nesse sentido, a NOS tem procurado lançar produtos e soluções que venham a criar valor nesta vertente e que contribuam também para a redução de emissões de carbono. Este portefólio integra soluções de virtualização de centrais telefónicas, que reduzem o consumo de materiais e produção de resíduos; de gestão de energia, que diminuem consumos em instalações e frotas; de colaboração e teletrabalho, que reduzem deslocações ou alojamento; e processamento centralizado de dados, que aumentam a segurança e eficiência no consumo de energia. A NOS pretende ser cada vez mais eficiente em matéria de energia, mobilidade, emissões e resíduos, desenvolvendo soluções inovadoras, assim como de baixo carbono que minimizem o impacto ambiental em todos os sectores de actividade e que contribuam para que os seus clientes sejam, também eles, agentes desta mudança.

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