Católica Porto Business School: Formação de líderes autênticos

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Na Católica Porto Business School os programas dirigidos aos líderes assentam, entre outros factores, na ativação da literacia internacional, gestão de paradoxos, contextos de diversidade e reforço da resiliência e adaptação a lideranças de equipas multiculturais

Numa Escola de Negócios é difícil que cada ano não seja um ano de mudança e, simultaneamente, de continuidade. Continuidade, em todos os programas que fazem parte do portefólio permanente de formação de gestores em áreas nucleares da gestão.

Mas, num contexto tão dinâmico como é o actual, a formação executiva tem necessariamente que adaptar-se, que mudar, que inovar e antecipar as necessidades das empresas. Neste sentido, a Católica Porto Business School tem acções e programas de continuidade, novos programas, novos formatos e novas iniciativas.

Neste 2020 já lançou a 1.ª Edição do Curso Avançado em Gestão Comercial tendo com um novo director o professor Carlos Jordana, da ESADE Barcelona, lançou, igualmente, a PG em Fiscalidade Avançada no Funchal, em parceria com a Ordem dos Advogados N e a Autoridade Tributária (AT); vai lançar uma Pós-Graduação em Marketing com especial foco no digital, e-commerce e no retail marketing; pretende relançar a PG em Gestão para juristas, como novo director e uma actualização de conteúdos e em parceria com a Microsoft, concretamente no que toca à atribuição de uma bolsa de mérito; tem ainda previsto a 1.ª Edição da PG Gestão da Saúde no Funchal.

Os programas na área da Gestão como os MBA, Curso Geral de Gestão e Programa Intensivo de Gestão são os programas com maior procura. Inclusivamente, e pela primeira vez, a instituição teve duas edições em cada ano destes dois últimos programas. Há, igualmente, ao nível da área da Saúde, um crescimento constante fruto da excelência e reconhecimento da formação da Católica Porto Business School nesta área.

DESAFIOS DA FORMAÇÃO

«Os grandes desafios da formação executiva prendem-se com várias questões que vão desde a análise da concorrência na área da formação até ao que procuram as empresas, passando pelo perfil de quem facilita a formação.

Comecemos por analisar o ambiente competitivo: quem oferece formação executiva? Temos muitos fornecedores de formação no mercado, com níveis de qualidade muito distintos, com promessas de valor que não podem ser equiparadas.

Mas até que ponto as empresas percebem o que é a promessa de formação por parte de uma Universidade e da sua Escola de Negócios vs a oferta de formação de freelancers, ou por parte de consultoras ou de outro tipo de instituições, que não estão ao abrigo das certificações nacionais e internacionais? Neste sentido, o que torna as Universidades instituições únicas?», questiona Ana Côrte-Real, associate dean da Católica Porto Business School.

Para a responsável, existe ainda um outro desafio que está relacionado com os “clientes” da formação executiva: quem são e o que procuram? Quais as suas motivações? Até que ponto percebem a formação como uma oportunidade de desenvolvimento dos colaboradores e da melhoria da qualidade da gestão das suas empresas? «Na verdade, ainda que o mercado esteja a retomar a procura de formação estamos a cair na armadilha dos “snacks” de formação.

As empresas procuram formações rápidas, que são difíceis de permitir os outcomes desejados, e o cumprimento das expectativas dos seus participantes », acrescenta. Um outro desafio é a clara definição do perfil do faculty da formação executiva. Há um novo papel do professor que assenta na passagem do “Professor-Professor” para o “Professor-Facilitador”. E esta passagem exige diferentes competências, diferentes metodologias de ensino, uma outra disponibilidade para acompanhar os alunos, e para orientar o percurso de formação dos participantes.

FORMAÇÃO DOS LÍDERES

Os líderes têm preocupações sobre o ambiente, a organização e a estratégia, a par do seu desenvolvimento pessoal, assente nas formações mais comportamentais. Neste sentido, a preocupação nos programas assenta na activação da literacia internacional, numa capacidade de gestão de paradoxos e contextos de diversidade, no reforço da resiliência, na gestão de frustrações e do stress associado aos negócios internacionais, no estímulo da agilidade social e na adaptação a lideranças de equipas multiculturais.

«Criamos formatos de formação com uma componente forte de soft- -skills onde incluímos expressão dramática, outdoors, expressão escrita e actividade física, a par da formação mais técnica nas áreas de comportamento organizacional, geopolítica, negócios internacionais, estratégia, inovação e controlo de gestão», explica Ana Côrte-Real.

A associate dean da Católica Porto Business School afirma ainda que são definidos programas de formação que façam com que os seus participantes percebam que os tempos são de aceitar a diversidade, de compreensão que o estilo importa, que o coaching diferencia, que é necessário definir uma cultura de performance o que exige clareza na definição de metas e objectivos. «Estimulamos o desenvolvimento de um mindset global, assente em competências de comunicação, liderança, organização e de uma constante motivação de fazer coisas.

Estamos focados na formação de líderes autênticos e não de líderes perfeitos.» Os modelos são distintos. Não se coloca a questão se um funciona melhor do que outro, mas o que procuram as empresas como outcome do investimento em formação. Na Católica Porto Business School tem havido um crescimento forte da formação customizada, e este sucesso tem por base a proximidade às empresas, a forma de se assumirem como parceiros de formação, e não como vendedores de um produto de formação.

«Apostamos no estabelecimento de uma estreita colaboração entre as empresas e o nosso corpo docente, ajudando desde o diagnóstico das necessidades de formação, até ao follow-up dos programas. Temos competências para desenvolvermos programas totalmente personalizados capazes de reflectirem as oportunidades e desafios únicos da organização, e dessa forma cumprirem plenamente as expectativas das empresas», destaca Ana Côrte-Real.

No que respeita à formação aberta, os programas são projectados para se preparar os participantes para a empregabilidade, desenvolver conhecimentos e formar para permitir a obtenção de conhecimentos e/ou funções de liderança. Mas não só. «O nosso sucesso também passa pela capacidade da transmissão de valores humanistas, preparando os gestores para se centrarem nos indivíduos, excelência e sustentabilidade.

Estes valores visíveis e tangíveis em todas as facetas e actividades da escola: na relação amigável e calorosa dos professores, funcionários, estudantes e todos os stakeholders; nas abordagens inovadoras para integrar a ética e sustentabilidade no ensino, nas actividades de extensão com a comunidade local; e na importância da Sustentabilidade e Ética.» SAÚDE MENTAL A Católica Porto Business School em parceria com a Encontrar-se+ tem vindo a desenvolver diversas iniciativas no âmbito desta temática.

No último ano, a Encontrar-se+ e a Católica Porto Business School, conjuntamente, submeteram um projecto ao Programa Nacional para a Saúde Mental, que envolveu o desenvolvimento do projecto Mind at Work cujo objectivo foi a criação de um modelo de intervenção no contexto laboral que promovesse a Saúde Mental. No âmbito de várias iniciativas, a Católica Porto Business School organizou um Focus Group, num racional de auscultação às empresas, cujos resultados foram muito interessantes.

«Como síntese das nossas reflexões junto de empresas sobre esta temática podemos afirmar que há um passo fundamental que é o de quebrar o tabu sobre a doença mental, a começar na escola. É fundamental iniciar o trabalho junto dos mais novos para que daqui a uns anos as mentalidades estejam alteradas. O primeiro desafio é apostar num programa de literacia de saúde mental e compreender que iniciativas sem carácter permanente não deixam rastro, e são rapidamente esquecidas.

E neste sentido as Escolas, as Universidades, as Instituições de Ensino têm um papel incontornável no âmbito deste tema: existe doença mental como existe doença física e o silêncio tem de acabar», sublinha Ana Côrte-Real.

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