CATÓLICA PORTO BUSINESS SCHOOL – Um ano cheio de novidades
O novo ano lectivo na Católica Porto Business School traz como novidades um MBA Executivo reformulado, três novos cursos executivos e uma pós-graduação na área de Gestão de Projectos e um curso executivo Mergers and Acquisition. Ana Côrte-Real, associate dean da Católica Porto Business School, revela à Executive Digest como a escola está a preparar todas estas novidades.
Quais as novidades formativas da Católica Porto Business School para o novo ano lectivo?
A Católica Porto Business School tem três eixos estratégicos – inovação, inter-relação empresarial e internacionalização. A nossa formação executiva para o ano de 2018/2019 incorpora todos esses eixos, apresentando diversas novidades. Desde logo, teve agora início o novo MBA Executivo, um programa que foi reformulado este ano e que apresenta um formato altamente inovador e com uma relação umbilical ao seu Clube de Empresas. O sucesso deste novo programa reflecte-se num crescimento de mais de 50% no número de alunos.
Outra novidade é a criação de uma nova pós-graduação e três cursos executivos na área de Gestão de Projectos. Acreditamos ser uma área transversal a diversas profissões e crucial para o bom desempenho das empresas. Assim, logo no início de 2019, será lançado o primeiro curso nesta área. As diferentes formações propostas pretendem proporcionar aos seus participantes a oportunidade de contacto com os mais recentes desenvolvimentos da Gestão de Projectos, num enquadramento conceptual e de boas práticas, de referência a nível internacional. Este curso contará com diversas parcerias e com uma forte componente internacional devido aos docentes que o leccionam. Será também uma novidade a criação do Curso Executivo Mergers and Acquisition, um tema cada vez mais relevante no universo financeiro. Este curso será oferecido em parceria com a PwC. A restante oferta da escola mantém-se estável, com destaque para os Cursos Executivos generalistas como é o caso do Curso Geral de Gestão e Programa Intensivo de Gestão, bem como os diversos cursos na área do Marketing e das Finanças.
Fale-nos um pouco do novo MBA Executivo da Católica Porto Business School.
O novo MBA Executivo é um programa de liderança transformacional com a missão de desenvolver líderes que pretendam ter um impacto positivo na sociedade, melhorando a qualidade da gestão das empresas portuguesas e internacionais. Dirige-se a profissionais com formações e experiências diversificadas e provenientes de vários sectores de actividade, tendo em comum a experiência no mundo empresarial, e que pretendam reforçar ou adquirir competências em gestão.
Os seus objectivos são: permitir a compreensão dos três vectores que colocam os problemas da empresa em perspectiva – a eficiência, a gestão de risco, e a inovação; permitir o conhecimento dos desafios da gestão das empresas em fases distintas do seu ciclo de vida – numa start-up, nas empresas em fase de crescimento – scale-up e nas empresas maduras e complexas; promover o pensamento estratégico sob o prisma do paradigma dominante de criação de valor; estimular a compreensão do papel da inovação nas empresas como uma resposta a alterações de contexto.
Em resumo, o MBA Executivo irá dotar os participantes de “competências de gestão”, preparando-os para um desempenho mais efectivo dos papéis de liderança.
Quais as ideias chave do MBA Atlântico da Católica Porto Business School?
O MBA Atlântico é um programa único e completamente diferente de qualquer outra oferta existente no mercado. É um MBA full time que se divide entre Porto, Luanda e Rio de Janeiro, com um trimestre residencial em cada um dos países deste triângulo Atlântico. A missão do MBA Atlântico é formar gestores e quadros vocacionados para a internacionalização no espaço da língua portuguesa. A relevância e o seu grau de inovação e contributo para o mundo da Lusofonia fazem com que este programa tenha o Alto Patrocínio dos Presidentes da Repúblicas de Portugal, Cabo Verde, Brasil e Angola.
A internacionalização é, assim, um pilar essencial deste MBA. A vivência in loco das diferentes realidades económicas, sociais e culturais de Portugal, Angola e Brasil, juntamente com o facto da turma ser constituída por alunos destas geografias e de Cabo-Verde, Moçambique e Guiné, permite a criação de uma verdadeira rede de diplomacia económica lusófona que acreditamos alargar o mundo e abrir novas oportunidades a quem o frequenta.
A construção de uma rede de cooperação junto das empresas, aproveitando sinergias conjuntas, permite potenciar o desenvolvimento de conhecimentos adquiridos.
Existem novas parcerias a assinalar?
Neste novo ano lectivo, a grande novidade é o funcionamento pela primeira vez do Clube de Empresas do MBA Executivo, constituído por: Grupo Alves Bandeira, Amorim, Attentive.us, Brasmar, Colep, Doctor Gummy, EDP, Kirchhoff, Liminal, MDS Group, Nors, Parfois, Ramirez, Schmitt + Sohn Elevadores, Sogrape, Sonae e Yetman.
Já é possível adiantar a evolução das candidaturas face ao ano anterior?
A formação de executivos tem candidaturas abertas todo o ano e cursos a começar todos os meses. É, por isso, difícil falar já dos resultados das candidaturas para este novo ano, uma vez que ainda estão a decorrer. O que podemos adiantar é que tivemos excelentes resultados no que diz respeito às candidaturas dos cursos que iniciam em Setembro. Por exemplo, o novo MBA Executivo teve um crescimento superior a 50% no número de alunos, o que reflete uma fantástica resposta do mercado a este programa.
Neste clima de recuperação económica nota-se algum crescimento do interesse das PMEs em dotar os seus quadros de um maior conhecimento para alavancar o negócio?
Sentimos que o clima de recuperação económica tem sido positivo no que diz respeito ao investimento em formação por parte das empresas. Existe uma maior procura por programas customizados e também uma maior disponibilidade para inscrever colaboradores em programas de formação aberta. Apesar de considerarmos que a formação dos colaboradores não deve ser sensível a cortes em momentos de crise económica, porque é um driver fundamental para o sucesso das empresas, efectivamente sentimos que a crise influenciou a procura. E as PMEs não foram excepção.
Os últimos anos trouxeram alterações ao tecido empresarial ao nível de diferentes exigências quanto às competências e mesmo o surgimento ou consolidação de novas profissões. De que forma a Católica Porto Business School se adapta a estas transformações?
Mudança é, talvez, a melhor palavra para caracterizar os últimos anos do tecido empresarial. Novas formas de trabalhar, a digitalização da economia e todos os desafios inerentes, robotização, inteligência artificial, business intelligence… são temas muito debatidos e já com enorme impacto nas empresas.
Continuamos a acreditar que uma sólida formação técnica é muito importante na construção dos profissionais que as empresas precisam. Mas não é suficiente. A diferenciação de um gestor passa, cada vez mais, por desenvolver a sua sensibilidade em temas complementares à dimensão mais técnica – as chamadas soft skills – e também por desenvolver um olhar crítico sobre o seu percurso pessoal e profissionais. Questões como competências de comunicação, de liderança, capacidade de gestão de pessoas, inteligência emocional, competências de comunicação, de resolução de problemas, de tomada de decisão e de gestão da mudança são factores altamente diferenciadores num gestor. E são essas as dimensões que nós integramos na nossa formação.