«Queremos que a IP seja autofinanciável»
A fusão da Estradas de Portugal com a Refer deu origem à Infraestruturas de Portugal, a empresa com o maior activo do País, avaliado em 27 mil milhões de euros. O seu presidente, António Ramalho, revela que a prioridade da nova empresa é conseguir auto financiar-se e não põe de lado a hipótese de alienar negócios, como o das telecomunicações.
Por Helena Rua
Quais são os principais desafios resultantes da fusão entre a EP e a Refer?
Os principais desafios são três. A prioridade central da fusão é assegurar que há um conjunto de benefícios que se conseguem retirar pelo facto de se juntar ferrovia e rodovia. E são, antes de mais, pela redução de custos. Custos pela dimensão que a empresa tem, pela concentração de actividades, pela optimização de duas experiências diferentes.
Os principais desafios são três. A prioridade central da fusão é assegurar que há um conjunto de benefícios que se conseguem retirar pelo facto de se juntar ferrovia e rodovia. E são, antes de mais, pela redução de custos. Custos pela dimensão que a empresa tem, pela concentração de actividades, pela optimização de duas experiências diferentes.
Essa é a primeira linha. A segunda é alargar o espaço de receita das duas empresas numa só, dado que estas, no fundo, se dedicam a dar resposta à mobilidade dos cidadãos. Isso também nos permite uma visão mais integrada e com maior potencial de receita que procura dar resposta a essa necessidade de mobilidade.
Leia esta entrevista na íntegra na edição de Agosto da Executive Digest