Eurovisão 2026: Israel autorizado a participar no Festival. Três países já confirmaram saída

Israel poderá participar no Festival Eurovisão da Canção 2026, marcado para maio, na Áustria, caso assim entenda, foi hoje decidido durante a assembleia-geral da União Europeia de Radiodifusão (UER), a decorrer na Suíça.

Executive Digest com Lusa
Dezembro 4, 2025
18:16

Israel poderá participar no Festival Eurovisão da Canção 2026, marcado para maio, na Áustria, caso assim entenda, foi hoje decidido durante a assembleia-geral da União Europeia de Radiodifusão (UER), a decorrer na Suíça.

De acordo com a UER, num comunicado partilhado ao final da tarde de hoje no ‘site’ oficial daquele organismo, “todos os membros da UER que desejem participar no Festival Eurovisão da Canção 2026 e concordem em cumprir as novas regras são elegíveis para participar”.

Os membros da UER, estações públicas de vários países europeus, votaram hoje, em escrutínio secreto, sobre se “estavam suficientemente satisfeitos com as novas medidas e salvaguardas anunciadas no mês passado, sem votar sobre a participação no evento do próximo ano”.

“A grande maioria concordou que não era necessário realizar uma nova votação sobre a participação e que o Festival Eurovisão da Canção 2026 deveria decorrer como previsto, com as salvaguardas adicionais em vigor”, lê-se no comunicado.

Espanha, Irlanda e Países Baixos de fora
Espanha e Irlanda anunciaram que não estarão presentes no Festival Eurovisão da Canção de 2026, uma decisão motivada pela confirmação de que Israel será autorizado a participar no certame. A decisão espanhola foi tornada pública pela RTVE esta quinta-feira, poucas horas depois de a União Europeia de Radiodifusão (UER) divulgar que Israel continua elegível para competir, apesar das crescentes pressões de vários países europeus para a sua exclusão.

Segundo avançou a estação pública espanhola, a RTVE não só deixará de concorrer como também não transmitirá a final da Eurovisão de 2026, que terá lugar na Áustria. Esta decisão marca uma rutura significativa na tradição de participação contínua de Espanha, que já tinha reforçado nas últimas semanas o seu descontentamento com a posição da UER relativamente ao conflito no Médio Oriente.

Antes mesmo da decisão espanhola e irlandesa, os Países Baixos tinham anunciado que não iriam participar na próxima edição da Eurovisão, igualmente em protesto contra a manutenção da participação israelita. As desistências consecutivas aumentam a pressão diplomática e mediática sobre a UER, que tem vindo a ser confrontada com exigências para rever a sua posição.

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