O acidente do elevador da Glória, ocorrido a 3 de setembro, provocou 16 mortos e 22 feridos, sendo que sete destes continuam hospitalizados. Tratam-se de quatro cidadãos portugueses e um estrangeiro, que deverá regressar ao seu país de origem em breve. Para além destes, há ainda dois feridos a receber cuidados médicos nos seus países de origem.
De acordo com o Expresso, a seguradora da Carris, a Fidelidade, é responsável pelo acompanhamento clínico e pelo pagamento das despesas médicas dos feridos, incluindo aqueles que já receberam alta. Os encargos continuam a ser assumidos mesmo após o regresso dos cidadãos estrangeiros aos seus países, e a Fidelidade terá também de suportar eventuais indemnizações caso algum dos feridos fique com incapacidades permanentes. Até ao momento, não foi possível confirmar se algum montante já foi pago, nem a seguradora quis comentar os valores já desembolsados.
Caso sejam identificadas outras entidades responsáveis pelo acidente, a seguradora pode acionar o chamado “direito de regresso”, reclamando judicialmente os montantes já pagos. Este processo dependerá de decisões judiciais futuras, caso se apure a responsabilidade de terceiros no acidente do elevador da Glória.
Em relação às famílias das 16 vítimas mortais, a Fidelidade iniciou contactos para tratar das indemnizações. Para agilizar os processos, foi criada uma comissão independente dentro da seguradora, liderada por Rogério Campos Henriques, com o objetivo de acompanhar e acelerar os pagamentos. Até ao momento, não há informações públicas sobre os valores das indemnizações a serem atribuídas.
Para que as indemnizações sejam efetivamente entregues, os familiares das vítimas mortais devem apresentar a habilitação de herdeiros. Este processo é naturalmente mais complexo quando se trata de cidadãos estrangeiros, mas, segundo uma fonte ligada ao processo, os passos necessários para desbloquear os pagamentos já estão a ser dados.














