Sete dos 10 concelhos mais populosos do país – que representam 25% da população do país – estão nas ‘mãos’ do Chega, indicou esta quarta-feira o ‘Diário de Notícias’.
Em Lisboa, por exemplo, Carlos Moedas, com 8 dos 17 vereadores do Executivo, terá de dialogar com a oposição, em particular com o partido de André Ventura: isto porque o presidente da autarquia pode ser ‘bloqueado’ pela oposição: PS, Chega e CDU juntos têm força para rejeitas as propostas da coligação.
Já na Amadora, o cenário é mais complexo: o PS tem os mesmo vereadores que a coligação liderada pelo PSD (4), pelo que os dois vereadores do Chega podem desempatar à direita, dado que o vereador eleito pela CDU pode ser ‘curto’ para aguentar a liderança socialista no executivo municipal.
Em Cascais, a coligação PSD/CDS elegeu cinco vereadores, sendo que o conjunto da oposição tem seis. Também aqui o Chega, com dois vereadores, será um parceiro preferencial de diálogo.
O caso de Almada afigura-se complicado: possíveis acordos da oposição teriam de levar o Chega a entender-se com a CDU. Ainda assim, um possível entendimento entre PS e PSD daria uma maioria relativa
Subindo ao norte do país, no Porto, Pedro Duarte e Manuel Pizarro, de PSD/CDS-PP e PS, respetivamente, têm oito vereadores cada – Miguel Côrte-Real, do Chega, poderá ser ‘o fiel da balança’.
Por último, Sintra, em que PSD/IL/PAN e PS/Livre somaram quatro vereadores cada, ao passo que o partido de André Ventura somou três; em Vila Nova de Gaia, com as duas forças dominantes (PSD/CDS/IL e PS), com cinco vereadores cada, a ter de lidar com o vereador único do Chega.














