A análise de Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde
Os resultados do 40.º Barómetro revelam um optimismo moderado para o primeiro trimestre, com 55% dos gestores a preverem um crescimento do investimento entre 2,5% e 10%. No entanto, persiste alguma prudência relativamente a 2025, com 68% a anteciparem um aumento do volume de negócios de até 10%, evidenciando a necessidade de reforçar a competitividade.
A concretização destas expetativas assenta numa aposta em três áreas-chave identificadas no Barómetro: crescimento orgânico, eficiência operacional e digitalização.
Para a maioria dos gestores, as duas primeiras áreas surgem como alavancas essenciais para impulsionar o crescimento empresarial, ao mesmo tempo que planeiam a implementação de processos baseados em inteligência artificial nas áreas comercial e operacional para acelerar a transformação.
No setor da saúde, esta deve ser uma prioridade – a par do desafio da retenção de talento – uma vez que a tecnologia desempenha um papel determinante na otimização de processos e na personalização dos cuidados, num contexto de crescente procura e limitações na capacidade de resposta do sistema.
O ano poderá ser marcado por um crescimento sustentado, impulsionado pela inovação e pela transformação digital, mas exigirá uma gestão estratégica criteriosa para mitigar riscos e garantir a competitividade num ambiente de elevada complexidade.
Testemunho publicado na edição de Fevereiro (nº. 227) da Executive Digest, no âmbito da XL edição do seu Barómetro.
