Obama tinha cão de água português, Trump tem cães-robô para guardar a casa. Mas, cuidado, não dê festas a estes ‘animais’

Recorda-se do Bo, o cão de água português que foi companhia do ex-Presidente dos EUA, Barack Obama, durante a sua administração na Casa Branca? Os tempos mudaram e, agora, o recém eleito Presidente Donald Trump tem uma ‘raça’ diferente de cães a tomar conta de sua casa.

O Serviço Secreto dos EUA introduziu cães-robôs, desenvolvidos pela Boston Dynamics, para vigiar a casa e clube privado de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, residência do recém-eleito Presidente dos EUA, revela a ‘Reuters’.

Estes robôs, conhecidos como Spot, possuem um design que imita a locomoção de um cão, movendo-se sobre quatro patas, e estão equipados com tecnologia de vigilância avançada. Segundo o Serviço Secreto, os dispositivos são cruciais para “investigações criminais” e para garantir operações de proteção.

Com cerca de 1,20 metros de comprimento e 60 centímetros de altura, o Spot pode deslocar-se a uma velocidade de até 1,50 metros por segundo. Este “cão-robô” está munido de sensores avançados, oferecendo um suporte operacional inestimável.

Cada unidade custa cerca de 75 mil dólares, mas o investimento justifica-se pelas funcionalidades adicionais incorporadas pelo Serviço Secreto. Os robôs são utilizados para patrulhar os jardins da propriedade e desempenhar tarefas de vigilância críticas.

Além das suas capacidades, uma curiosidade chama a atenção: cada Spot exibe uma mensagem que desencoraja o contacto físico, indicando “Não acaricie”. Apesar de não morderem como um cão real, interagir com eles pode comprometer a segurança de quem o tentar.

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