“Portugal continua ao lado da Ucrânia”: Marcelo envia mensagem em vídeo a Zelensky (em inglês e ucraniano) para assinalar 1.000 dias de guerra
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou os 1000 dias de resistência da Ucrânia contra a invasão russa com uma mensagem simbólica e de forte solidariedade. A declaração, dirigida ao Presidente Volodymyr Zelensky e ao povo ucraniano, foi divulgada em vídeo e complementada por uma nota escrita publicada no site oficial da Presidência.
O vídeo, com 41 segundos de duração, é marcado pelo uso de inglês e ucraniano, refletindo um gesto de proximidade e empatia com o destinatário. Na gravação, Marcelo destacou o “corajoso esforço” do povo ucraniano ao resistir àquilo que descreveu como uma “agressão não provocada e injustificada” por parte da Rússia.
A mensagem termina com a expressão “Glória à Ucrânia” (Slava Ukraini), um lema patriótico amplamente utilizado pelos ucranianos desde o início do conflito.
lém do vídeo, a Presidência da República disponibilizou uma nota em português que traduz e reforça a mensagem dirigida à Ucrânia. Nela, Marcelo sublinha o apoio contínuo de Portugal à luta ucraniana e ao seu percurso de integração europeia e euro-atlântica.
“Portugal continua ao lado da Ucrânia no caminho para a adesão à União Europeia, nas aspirações de adesão à NATO e firme no compromisso de disponibilizar assistência militar e humanitária à Ucrânia”, lê-se no comunicado.
A mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa surge num momento de grande simbolismo para a Ucrânia, que assinala 1000 dias de resistência desde o início da invasão em larga escala pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022. Este marco serve não apenas como um tributo à resiliência do povo ucraniano, mas também como uma oportunidade para reiterar a solidariedade internacional.
Desde o início do conflito, Portugal tem mantido uma posição clara de apoio à Ucrânia, fornecendo ajuda humanitária e militar, além de acolher milhares de refugiados ucranianos. O compromisso de Lisboa com os esforços de integração da Ucrânia na União Europeia e na NATO tem sido reiterado em várias ocasiões, alinhando-se com a postura de outros países europeus e da Aliança Atlântica.