Coronavírus: OMS e gigantes tecnológicas unem esforços para travar ‘fake news’
A crise do coronavírus (COVID-19) de Wuhan, acabou por afectar todos os sectores, para além das medidas sanitárias que a comunidade internacional foi aconselhada a adoptar, várias multinacionais, de diversas áreas, saíram afectadas, directa ou indirectamente, de acordo com o elEconomista.
Neste sentido, vários líderes da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizaram uma reunião com representantes do Facebook, Twitter, Amazon e Google para debater a melhor forma de combate à difusão de informações falsas sobre o coronavírus.
«O principal tópico da discussão concentrou-se no papel que essas empresas podem desempenhar para reduzir a difusão de informações que não correspondem à verdade», conforme declarado pelo representante da agência das nações unidas, Andy Pattison, citado pelo elEconomista.
Para além destes, também representantes da Twilio, Dropbox, Alphabet (Google Matrix), Verizon, Salesforce e YouTube marcaram presença na reunião, realizada na sede do Facebook, na cidade de Menlo Park, Califórnia, Estados Unidos. Pattison sugeriu que as empresas deviam começar a verificar as informações por conta própria, em vez de depender de terceiros.
«O Twitter, o YouTube e outros sites de redes sociais ainda estão cheios de informações falsas», disse Pattison, que considera este problema uma «epidemia de informação ou uma ‘infodemia’».
Algumas empresas admitiram que ainda não criaram iniciativas nesse sentido, excepto para comunicar com a sua própria equipa e manterem a segurança. «O objectivo da reunião era plantar sementes de ideias e funcionou bem. Incentivei a colaboração e a inovação. As crises são uma boa altura para isso», concluiu Pattinson.
Desde o alerta da epidemia, que a Internet foi dominada por uma série de teorias da conspiração sobre a origem do coronavírus, uma das mais surpreendentes é que a China estava a preparar uma arma biológica, que acabou por explodir. Também há quem diga que a epidemia teve origem num jogo virtual.