‘Gangue do coffee break’ afinal era só um carteirista. Já foi detido pela PSP após causar 60 mil euros de prejuízos

Afinal não se trata de uma grupo – que foi apelidado de ‘gangue do coffee-break’- mas sim um carteirista internacional quem é o responsável por uma série de furtos em conferências, palestras e comícios, e que foi detido pela Polícia de Segurança Pública (PSP) esta quinta-feira, dia 14 de novembro. O homem, de 31 anos, é suspeito de ter causado um prejuízo estimado em mais de 60 mil euros em equipamento informático, gerando um significativo alarme social.

De acordo com o comunicado emitido pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, o suspeito agia de forma meticulosa e discreta. Após estudar e selecionar eventos de interesse, inscrevia-se nas conferências como um participante comum. Durante os intervalos, conhecidos como coffee breaks, aproveitava o momento em que as salas ficavam vazias para furtar equipamentos como computadores, tablets, telemóveis, auriculares e material fotográfico.

Com uma estratégia repetitiva, o suspeito fazia desta prática o seu modo de vida, atuando em diversos eventos de grande visibilidade na cidade de Lisboa. O caso foi inicialmente associado a um grupo organizado, apelidado de “gangue do coffee break”, mas investigações posteriores revelaram que se tratava de uma única pessoa.

A detenção ocorreu na freguesia de Santa Maria Maior, perto de um hotel onde decorria mais uma conferência. O homem foi abordado na posse de sacos bloqueadores de sinal, utensílios frequentemente usados para evitar a deteção de dispositivos roubados.

Durante as diligências, a PSP apreendeu equipamento fotográfico avaliado em cerca de 17 mil euros, que se suspeita ser proveniente dos furtos.

Para além do dano material, as ações do suspeito tiveram um impacto psicológico significativo nas vítimas, criando um ambiente de desconfiança e insegurança nos eventos visados. “O efeito psicológico e social é profundo, uma vez que, quando cometidos com regularidade e visibilidade, estes crimes geram um sentimento de desconfiança e insegurança generalizada”, refere o comunicado da PSP.

Com um historial criminal pelo mesmo tipo de delitos, o detido foi presente ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa – Juízo de Instrução de Lisboa, onde foi submetido ao primeiro interrogatório judicial. Até ao momento, ainda não foram divulgadas as medidas de coação aplicadas.

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