Diga adeus ao horário das 9 às 17. É assim que se vai trabalhar no futuro

Nos últimos anos, o mundo do trabalho tem passado por uma transformação profunda. Ferramentas, horários e métodos de trabalho estão em constante evolução e as mudanças tendem a intensificar-se nos próximos anos. Entre as vozes de maior autoridade sobre as novas tendências do mercado de trabalho está Reid Hoffman, cofundador e coproprietário do LinkedIn, uma das redes de emprego mais influentes a nível global. Hoffman prevê que, na próxima década, assistiremos a uma revolução no modo como trabalhamos.

Em declarações à revista Medium, Hoffman aponta a inteligência artificial (IA) como um dos principais motores de mudança nos ambientes de trabalho. Segundo ele, a IA não só alterará o tipo de empregos, como também influenciará as funções de cada um: “Dentro de uma década, 50% dos trabalhadores nos EUA trabalharão remotamente”, prevê Hoffman, realçando o crescimento do teletrabalho como uma tendência imparável.

Este aumento no teletrabalho deverá ser acompanhado de uma maior flexibilidade de horários, permitindo alinhar o trabalho com os interesses pessoais. Para além disso, a IA terá um papel crucial na promoção do bem-estar e da saúde mental dos trabalhadores, ao simplificar tarefas repetitivas e tornar o ambiente laboral mais sustentável para os indivíduos.

Apesar de estas mudanças representarem avanços significativos, Hoffman sublinha que o mercado de trabalho se tornará mais competitivo. Com a rápida evolução tecnológica, os trabalhadores necessitarão de perfis multidisciplinares, que exijam não só conhecimentos especializados, mas também uma adaptabilidade e aprendizagem contínua.

Em última análise, Hoffman prevê o fim dos empregos tradicionais com horários fixos, como o das 9h às 17h, até 2034. Segundo o empresário, num mundo em constante movimento e transformação digital, os empregos convencionais irão perder espaço para modelos de trabalho flexíveis, apoiados por tecnologias avançadas e alinhados com as necessidades humanas.