Quer poupar 4.500 euros por ano? Sim, é possível. Só tem de fazer isto
No Dia Mundial da Poupança, que se assinala hoje, 31 de outubro, o ComparaJá partilha exemplos práticos que podem significar uma poupança de mais de seis ordenados mínimos por ano
Com a chegada do final do ano, é comum fazer-se um balanço das finanças pessoais e identificar possíveis formas de melhorar a saúde financeira para o ano seguinte. Para isso, é fundamental analisar as faturas e avaliar se existem alternativas financeiras mais vantajosas.
O aumento das taxas de juro no crédito à habitação e ao consumo, a pressão da inflação sobre o poder de compra e os valores elevados no mercado da habitação tornam o atual contexto económico-financeiro complexo, com os objetivos de poupança dos portugueses a serem consideravelmente afetados.
Contudo, há passos que podem ser dados com impactos visíveis nas finanças pessoais, desde os créditos, passando pelos serviços de telecomunicações, os gastos com energia e os seguros.
Crédito habitação
O crédito contratado no momento da aquisição da casa não tem de estar sujeito às mesmas condições até ao final do empréstimo. É possível, e até mesmo aconselhado, que se procurem sempre novas condições, quer com o banco com o qual se tem o empréstimo, quer com a transferência de crédito habitação para outra entidade bancária, sendo que esta opção geralmente não tem custos para o cliente. Na maior parte dos casos há também a possibilidade de aproveitar determinadas campanhas que alguns bancos disponibilizam. Com estas alterações, é possível conseguir-se uma poupança de 120€ por mês, o que ao final do ano representa um encaixe financeiro de mais de 1400€.
Crédito consolidado
O crédito consolidado, por aumentar o valor total a pagar, permite estender o período do empréstimo e reduzir a prestação mensal, proporcionando um alívio financeiro. No entanto, esta solução deverá ser sempre vista como uma possível poupança, uma vez que não deixa de ser um empréstimo para liquidar. Por mês, consegue obter-se uma poupança de 200€.
Energia
O setor energético é altamente volátil e encontra-se em constante mudança, sendo crucial estar a par das alterações do mercado para encontrar a escolha financeira mais vantajosa. A flexibilidade dos contratos de energia permite que o consumidor faça alterações a qualquer momento, pelo que analisar a fatura, de eletricidade de 6 em 6 meses, junto de uma entidade especializada ou através de um comparador, permitirá conseguir uma poupança que poderá chegar aos 25€ mensais.
Telecomunicações
No setor das telecomunicações o processo é mais rigoroso, uma vez que implica um contrato de fidelização de dois anos, o que torna mais difícil a mudança de plano. Ainda assim, o timing e a oportunidade podem ser sinónimos de poupança. A Black Friday, por exemplo, está a chegar e, mesmo que faltem ainda alguns meses para terminar o contrato atual, é possível começar a negociar um novo e garantir preços mais vantajosos. Esta alteração poderá levar a uma poupança até 20€ por mês.
Seguros
Embora seja possível efetuar pagamentos mensais, as apólices de seguros automóveis geralmente têm uma duração anual e requerem um compromisso pelo mesmo período. No entanto, para quem adquiriu um veículo recentemente, existem seguradoras mais flexíveis no momento da renovação do seguro em comparação com a primeira contratação. Ainda sobre seguros, mas relacionados com o crédito habitação, muitas pessoas desconhecem que não são obrigadas a adquirir o seguro de vida ou o seguro multirriscos na mesma entidade bancária que financia a compra da casa. É possível encontrar ofertas mais competitivas e com as mesmas coberturas numa seguradora diferente, o que pode permitir poupar cerca de 144€ por ano.