Da Ciência ao Desporto: conheça os 10 mais criativos nos Negócios

1: Fevereiro de 2017. Tamer Hassan estava a ter um dia normal a controlar software de compra e venda de publicidade quando notou algo estranho. Tamer Hassan, co-fundador e na altura CTO da empresa de detecção e prevenção de fraude na publicidade White Ops, monitorizava um pequeno botnet – o termo para uma rede de computadores privados infectados com software malicioso e controlado por criminosos sem o conhecimento dos seus proprietários – quando percebeu que este se tinha subitamente transformado numa hidra que se recusava a morrer.

Quando usado na publicidade, um botnet (“robô” + “internet”) cria websites falsos e usa um software automatizado que passa por um humano real e simula tráfego real – tirando dinheiro a empresas como P&G, Unilever e outras grandes marcas que gastam globalmente mais de 220 mil milhões de euros por ano em publicidade digital.

Este inicialmente parecia normal. Mas sempre que Tamer Hassan e a sua equipa de engenheiros tentavam impedir um site fraudulento de atacar publicidade programada viam a mesma actividade aparecer noutro local. E não existia um padrão: num dia o botnet usava o computador de alguém para actividades nocivas, no seguinte o mesmo computador agia normalmente. Pior, tudo parecia estar a acelerar e a tornar-se mais poderoso. As marcas são enganadas e pagam anualmente entre 5,7 e 17 mil milhões de euros em esquemas de fraude com publicidade digital, mas os criminosos raramente são responsabilizados. As consequências, porém, vão para além dos orçamentos de marketing das marcas. Numa era em que tudo depende de integridade digital, combater a fraude na publicidade reforça a confiança na própria internet. O dinheiro que estes criminosos roubam «financia a propagação de malware», afirma Tamer Hassan. Cria «plataformas para muitos outros tipos de cibercrimes» como roubo de identidade, “ransomware” (um tipo de malware que bloqueia o computador), spyware, vírus de computador e mais – o tipo de ameaças à segurança das TI que causaram violações de dados na Equifax, Marriott e Yahoo nos últimos anos. Um relatório de 2018 da McAfee e do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais calculou que o cibercrime custa aos negócios até 530 mil milhões de euros por ano.

Criado na Bay Area, Tamer Hassan aprendeu código sozinho quando recebeu um computador Tandy, aos oito anos. Enquanto estudava na Academia da Força Aérea no Colorado, ocorreu o ataque terrorista do 11 de Setembro e «sabia que tinha de usar tudo o que tinha aprendido para proteger os outros», afirma. Passou os anos seguintes como piloto de combate de pesquisa e salvamento, em helicópteros, para salvar vidas no Iraque e no Afeganistão. «A única certeza numa missão de resgate em território hostil é o objectivo. O resto são variáveis, oportunidades e compromissos.»

Após 12 anos na Força Aérea, Tamer Hassan decidiu combinar a sua experiência em código com a militar, e lançou a White Ops em 2012, com dois co-fundadores. A empresa emprega agora mais de 100 pessoas, com sede em Nova Iorque e escritórios por todo o mundo, e angariou 30 milhões de euros até hoje. A sua tecnologia funciona como um alarme para clientes como a Trade Desk, uma empresa que ajuda marketeers a gerir e apresentar publicidade geral programada. A White Ops alerta os clientes para quaisquer tentativas de fraude novas e impede imediatamente os criminosos de ganharem dinheiro com visualizações falsas. A empresa foi fundada sob a premissa de que a segurança deve envolver mais do que uma muralha para proteger os clientes; deve trabalhar para tornar o crime mais difícil e mais dispendioso. É por isso que em vez de simplesmente pedir a um humano que resolva um “captcha” (escrever números e letras para provar que não é um robô), a White Ops criou tecnologias que interrogam um bot de mil formas, como subtis diferenciais temporais quando o código é executado que podem revelar quando está a ser gerido por um humano ou uma máquina. E contudo, este misterioso botnet – a que Tamer Hassan e os programadores da White Ops chamaram “3ve” , em parte graças aos seus três principais atributos de velocidade, escala e sofisticação – não oferecia resposta. Em apenas poucos meses, tornou-se monstruoso, criando mais de 10 mil websites falsos e reunindo até 40 mil endereços IP por dia para gerar tráfego falso e recolher o dinheiro da publicidade. Além disso, infectou e comprometeu mais de 1,7 milhões de aparelhos de utilizadores e empresas.

Estava a contornar o software de segurança da White Ops. Os criminosos tinham noção das manobras defensivas. Como Tamer Hassan mais tarde aprenderia, «estávamos escritos no código [do 3ve]», o que significa que os criminosos programaram o botnet para o evitar. Cada vez que ele e a sua equipa tentavam reforçar as defesas de um cliente, o botnet parecia aprender mais sobre o modo como a White Ops funcionava – e disfarçava as suas movimentações.

Normalmente, explica Tamer Hassan, as empresas tecnológicas não gostam de trabalhar com as autoridades policiais, mesmo quando lidam com possíveis crimes óbvios. Além disso, as tecnológicas são demasiado competitivas para pedirem ajudas umas às outras. Mas tendo em conta a natureza do 3ve, a White Ops reuniu vários players do sector – incluindo a Google, que percebeu que também estava a ter problemas com o 3ve – para trabalharem com o FBI e acabarem com o botnet. «Tamer foi o elemento fundamental da operação», afirma Bennet Manuel, chefe de Confiança e Segurança da Verizon Media, que fazia parte da coligação, referindo-se à «colaboração sem precedentes» entre partes.

Como o grupo iria descobrir, o 3ve conseguia detectar se os proprietários dos computadores tinham um software anti-malware ou antivírus activado – e depois evitava esses aparelhos. Evitava computadores de regiões como São Francisco, por causa da probabilidade alta de detecção, já que é uma zona tecnológica. Assim que encontrava computadores vulneráveis, fazia a ligação ao controlo de missão – mais de 1900 servidores reunidos em centros de dados comerciais em Dallas e noutras localizações. Nesta altura, o 3ve abria um browser escondido nos computadores inocentes e começava a trabalhar, carregando publicidade nos mais de 5000 websites falsos que criava. Os servidores eram programados com bots para imitarem o comportamento humano. Iniciava vídeos e parava-os a meio. A única coisa real era a publicidade, e os marketeers estavam a perder.

Tamer Hassan tentou acabar com o 3ve sempre que pôde. Trabalhou com a Trade Desk para verificar todas as impressões publicitárias fáceis de controlar em tempo real para se certificar de que um humano veria realmente a publicidade apresentada. Forneceu aos principais fornecedores de publicidade em vídeo, móvel, nativa e até televisiva a sua própria tecnologia, chamada Media Guard. Quantos mais aparelhos usassem a análise de previsão da White Ops para impedir que uma publicidade fosse apresentada a um bot, mais Tamer Hassan poderia parar a proliferação do 3ve.

Em Outubro de 2018, após mais de 18 meses a observar o 3ve, a documentar o seu comportamento e a ajudar o FBI a reunir provas ao controlá-lo, Tamer Hassan recebeu a chamada: tinha sido feita a primeira detenção. Tamer Hassan enviou mensagens entusiasmadas e cheias de emojis aos outros parceiros por um canal de texto encriptado. Durante o mês seguinte, o FBI acusou três dos oitos suspeitos – localizados na Malásia, Bulgária e Estónia – de crimes incluindo fraude electrónica, intrusão informática, roubo de identidade agravado e lavagem de dinheiro. O paradeiro dos outros cinco é desconhecido.

Tamer Hassan, que se tornou CEO da empresa em Abril, passou os últimos meses a trabalhar com a sua equipa para desmantelar a infra-estrutura tecnológica do 3ve e a aprender mais sobre ele em preparação para a próxima batalha, que não tardará. Não pode delinear lições específicas que aprendeu com o 3ve por causa do processo judicial em curso, mas, quando pressionado, nota que a experiência confirma a filosofia da White Ops. «Não se pode jogar à defesa. É preciso jogar ao ataque», afirma. «Isso faz com que consigamos ganhar a batalha.»

2,3,4: Carli Lloyd, Alex Morgan e Megan Rapinoe, co-capitãs da equipa na- cional de futebol norte-americana, jogam com as mesmas regras, com a mesma bola e no mesmo campo que os seus homólogos masculinos. Contudo, receberam (conjuntamente) 1527 mil euros por ganharem o Mundial Feminino de 2015, enquanto a equipa masculina ganhou mais do dobro por perderem na fase de grupos em 2014. «Deixa-me zangada», diz Megan Rapinoe sobre a disparidade. «Mas também me dá alento.» Com o Mundial Feminino de 2019 a decorrer este mês, a equipa feminina está a marcar a sua posição ao processar o seu empregador, a Federação Norte-Americana de Futebol, por discriminação de género. «Se não o fizermos agora, não iremos longe», explica Carli Lloyd, que marcou o seu primeiro golo internacional em 2006. O processo aborda as condições de remunerações e de trabalho e procura demonstrar como investimentos em áreas como marketing e pessoal afectam o número de espectadores, o que, por sua vez, afecta os pagamentos.

A equipa tem argumentos de peso: ganharam medalha olímpica de ouro quatro vezes. Mas vêem a sua luta como parte de um esforço mais abrangente para melhorar o estatuto de outras equipas femininas e pedir reformas na FIFA, a dúbia organização internacional que gere o futebol. Alex Morgan, por exemplo, tem falado com jogadoras do Brasil e da Austrália sobre o poder da negociação conjunta. «Informação é poder», afirma.

5: Poucos meses depois de a Apple ter revelado, em meados do ano passado, que estava a trabalhar com 100% energia renovável – um grande feito para a empresa, na altura –, o que é facto é que a organização acabou por fazer um anúncio ainda mais invulgar, principalmente para uma gigante tecnológica. Mais precisamente, anunciava então a Apple, tinha investido numa floresta de mangue de 11 mil hectares na Colômbia.

Lisa Jackson, antiga directora da Agência de Protecção Ambiental, passou os últimos seis anos a ajudar a Apple a encontrar modos que fossem eficazes no combate às alterações climáticas. Depois de alguns estudos e várias pesquisas, chegou à conclusão que «proteger e reparar as florestas é uma das ferramentas mais importantes na batalha graças à sua capacidade de absorver o carbono».

O projecto na Colômbia, uma parceria com a organização não lucrativa Conservation International, envolve nem mais nem menos que a protecção das florestas de mangue, que podem armazenar até 10 vezes mais carbono do que as florestas terrestres.

Segundo dados já revelados pela empresa, nos seus primeiros dois anos, o programa deve conseguir reduzir as emissões de carbono em 17 mil toneladas métricas, o que equivale à próxima década de emissões dos veículos que actualizam o Apple Maps.

«É raro a Apple dizer isto, mas estamos a pedir às outras empresas para nos copiarem nesta estratégia», afirma Lisa Jackson.

6: Roberto Orosei soube em 2008 que tinha encontrado algo promissor na superfí- cie de Marte: “reflexos” brilhantes no radar, com quase 20 km de largura, cerca de um quilómetro e meio abaixo da calota polar sul do planeta. A explicação mais plausível era um lago subterrâneo, um possível refúgio para vida extra-terrestre. Mas Roberto Orosei queria ter a certeza, o que demorou quase uma década. As calotas polares marcianas são mais complicadas, geológica e quimicamente, do que as da Terra, contendo rochas e finas camadas de pós misturadas com gelo feito de água e CO2, o que pode criar leituras de radar enganadoras. Ele e a sua equipa decidiram refutar as suas próprias descobertas, desenvolvendo um modelo computorizado para processar todas as razões possíveis para o que estavam a ver. «Não queríamos deixar nenhuma hipótese por explicar», afirmou. Após analisarem todos os cenários, tiveram a certeza de que o reflexo brilhante que detectaram só podia ser algo extraordinário: um lago pouco profundo de água salgada que permanece bem abaixo do ponto de congelação graças à presença de sal ou de perclorato químico. A equipa de Roberto Orosei descreveu as duas descobertas num artigo publicado na “Science” em Agosto de 2018. Ninguém poderá provar que ele está errado, ou certo, durante muito tempo. «A não ser que Elon Musk consiga chegar a Marte antes da NASA, qualquer exploração a sério da superfície marciana e do que se encontra por baixo está pelo menos a 20 anos de distância», afirma. Por agora, Roberto Orosei está de olho na Europa, a lua de Júpiter que se suspeita ter um oceano sob a sua crosta e que estará ao alcance das sondas dos radares europeus e norte-americanos nos próximos anos.

7: Quatro noites por semana, nos últimos cinco anos, Seth Meyers, de 45 anos, entra num estúdio frio às 18h30, resume as notícias do dia, expõe o seu comportamento estranho e fala das suas personagens principais – tudo com precisão e firmeza. Outros anfitriões, como Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e James Corden (da estação rival) usam cabeçalhos para inserir piadas nos seus monólogos. O Late Night, pelo contrário, continua com a sua mistura heterogénea de convidados e segmentos hilariantes escritos e desempenhados por vários colaboradores. Seth Meyers é menos teatral do que Stephen Colbert e mais leve do que Trevor Noah. Enquanto anfitriões como John Oliver e Samantha Bee têm pelo menos uma semana inteira para limarem os seus guiões, Seth Meyers e o seu staff absorvem o caos diário de desenvolvimentos geopolíticos ou da administração Trump e respondem quase imediatamente com profundidade e perspicácia. É como se Seth Meyers respondesse com a emergência de um serviço de urgência enquanto a concorrência preferisse procedimentos seleccionados. O Late Night ganha nas audiências do horário das 00h35, com uma média de 1,8 milhões de espectadores na sua temporada actual. Para as redes televisivas que enfrentam audiências cada vez mais fragmentadas, estes horários tardios tornaram-se valiosos porque chegam aos mais jovens. «Quando comecei, havia vários artigos a questionar a existência de programas tardios. Agora ninguém questiona», afirma Seth Meyers.

É fácil esquecer, mas quando Seth Meyers pegou no Late Night de Fallon nos últimos anos da administração Obama, a convicção geral era de que os telespectadores queriam ir para a cama bem-dispostos e descontraídos. O Tonight Show de Fallon tornou-se conhecido pelos segmentos com celebridades, como as batalhas de canções e jogos de associações de palavras que, juntamente com o “Carpool Karaoke” de Corden, se tornaram uma nova forma de conteúdo viral do YouTube. Ao mesmo tempo, Jon Stewart, pioneiro da comédia de notícias, reformou-se do The Daily Show, e Colbert trocou a sua personagem satírica da Comedy Central por uma menos acutilante na CBS. Surgiu uma abertura para um anfitrião progressivo disposto a enfrentar as feias verdades dos nossos tempos e a moldá-los em segmentos que ofereçam valor real à noite. «Estávamos numa campanha eleitoral, por isso mesmo sem Trump sabíamos que as coisas iam mudar», relembra Seth Meyers.

Se há algo que ilustre melhor a capacidade de comédia política do Late Night, é o segmento mais popular do programa, chamado “A Closer Look”, que surgiu no início do programa e ganhou fama no segundo ano. Três vezes por semana, Seth Meyers dedica até 15 minutos do programa a uma análise notável, discursiva e cómica a notícias relacionadas com Trump, oferecendo uma perspectiva elucidativa, ainda que humorística, sobre o ciclo de notícias que ocorre tão depressa que as pessoas não conseguem digerir. «Creio que o melhor que podemos oferecer é a catarse do riso, com um tema que, se não fosse tratado assim, não faria rir ninguém», revela Seth Meyers. «Vamos dizer coisas que são verdade, em que acreditamos e não esconder o que sentimos.»

8: A velocidade da colocação de produtos novos no mercado e a sustentabilidade são dois dos maiores desafios no sector [do vestuário]», afirma Liz O’Neill, que supervisiona a cadeia de abastecimento da Levi’s desde há cinco anos.

As empresas acabam frequentemente por sacrificar a sustentabilidade a favor da velocidade ao produzirem peças em número excessivo.

Mas Liz O’Neill lidou com ambas as questões no ano passado com o lançamento do Project F.L.X., que usa protótipos digitais e lasers para automatizar o processo de acabamentos na ganga (fazendo-a parecer gasta ou desbotada). Segundo Liz O’Neill, a tecnologia já está a ser usada em milhões de produtos, e a intenção da empresa passa por aumentar a sua escala para cobrir 50% da ganga da empresa nos próximos anos.

Acompanhe então como tudo funciona. Protótipo rápido: Liz O’Neill apresentou um software que permite aos designers criar uma imagem altamente realista do produto final, que é enviado para uma máquina no centro de distribuição da empresa, no Nevada, a qual coloca os desenhos na ganga a laser, um processo que demora minutos.

Foi precisamente esta velocidade que permitiu à Levi’s estar a par das tendências. «Alguém no merchandising diz que nos falta uma ganga escura e rasgada», explica Liz O’Neill. «A nossa equipa de design cria um protótipo e manda um email, e podemos começar a produzir imediatamente.»

9: Como líder da equipa de design de hardware da Google, Ivy Ross só pensa: “Quando temos Google nas mãos, qual o seu aspecto e textura?” Em tudo, do Daydream VR à coluna Google Home, a antiga designer de jóias foi pioneira da estética suave e redonda que agora é reconhecida como sendo da Google. No ano passado, a sua equipa lançou o portátil-tablet Pixel Slate, o assistente Google Home Hub, com ecrã, e o Pixel 3, o melhor exemplo da visão de Ivy Ross de um design industrial acessível. Este telemóvel de terceira geração tem uma parte de trás com dois tons feita de vidro polido e marcado, cores modernas como o “não cor-de-rosa” e um botão verde pastel – uma pequena surpresa para os utilizadores. «Queremos ter a certeza de que o nosso produto parece humano», explica Ivy Ross. Segundo a Strategy Analytics, a expedição de telemóveis Pixel aumentou 43% ano após ano no quarto trimestre de 2018, após o lançamento do Pixel 3

10: Durante o “shut- down” do governo no início do cor- rente ano, a agência agrícola norte-americana (USDA) fez saber publicamente que iria atrasar o seu relatório mensal sobre oferta, procura e comercialização de 20 colheitas. O resultado viria a criar alguma confusão entre agricultores, investidores e produtores alimentares. Foi precisamente por isso que Sara Menker, fundadora e CEO da Gro Intelligence, acabou por lançar as previsões da sua empresa para 35 colheitas (e mais de 90% delas coincidiram com o que o governo mais tarde reportou).

A Gro Intelligence, fundada em 2014, usa inteligência artificial para criar relatórios agrícolas diários, analisando a internet à procura de previsões meteorológicas, imagens de satélite e relatórios do governo e do sector obtidos em centenas de fontes e línguas.

Depois, gera mais de mil modelos, incluindo regiões e colheitas específicas, em comparação com os 55 cálculos criados pelo relatório mensal desenvolvido pela USDA.

E são todos estes dados que ajudam as empresas a decidir o que vender, onde e a que preço, e informa financiadores, empresas de seguros e líderes.

Sara Menker, nascida na Etiópia, criou a Gro Intelligence ao mesmo tempo que trabalhava na Morgan Stanley durante a crise financeira de 2008. Enquanto procurava oportunidades de investimento, percebeu que os comerciantes se concentram em apenas seis colheitas, deixando milhares de outras por analisar.

«O nosso produto e a nossa plataforma estão aqui para resolver problemas inesperados, rapidamente e com escala», afirma Sara Menker. «É disso que o nosso sistema alimentar precisa», declara ainda.

Ler Mais





Comentários
Loading...