Eleições EUA: Harris tem vantagem de quase 2 para 1 sobre Trump na votação antecipada, revela sondagem
A vice-presidente Kamala Harris terá uma vantagem de quase 2 para 1 sobre Donald Trump entre os eleitores americanos que votaram antecipadamente, revela esta terça-feira uma sondagem da ‘USA TODAY /Universidade de Suffolk’, que mostra que a candidata democrata lidera por 63%-34%. No entanto, quando se tratam de eleitores que planeiam esperar até ao dia da eleição para votar, o número muda, com 52% a dizer que votarão em Trump contra os 35% que garantiram votar em Kamala Harris.
Segundo a sondagem, um em cada sete entrevistados salientou já ter votado: recorde-se que em alguns estados dos EUA permitem a votação antecipada por correio e pessoalmente. Um terço dos inquiridos referiu que planeia votar antecipadamente, sendo este grupo favorável a Harris, por 52%-39%.
No geral, Harris está à frente de Trump por uma margem extremamente estreita, 45% a 44%, de acordo com os resultados da sondagem, realizada por telefone fixo e telemóvel entre os passados dias 14 e 18: incluiu 1.000 entrevistados, com margem de erro de 3,1 para mais ou para menos.
Segundo David Paleologos, diretor do Centro de Pesquisa Política de Suffolk, em declarações ao ‘USA TODAY’, que os totais de votação antecipada a favorecer Harris são úteis para os democratas, pois dão-lhes mais tempo para conquistar os eleitores do dia da eleição e mostram-na com uma forte liderança em novembro.
A Geórgia quebrou os seus recordes anteriores de votos antecipados, com as urnas já abertas: o estado americano viu mais de 1,4 milhões de residentes votarem antecipadamente – segundo a ‘Fox News’, mais de 1,3 milhões de votos foram emitidos pessoalmente, e mais de 80 mil votos por correio.
É difícil tirar muitas conclusões sobre o estado geral da eleição a partir da votação antecipada, especialmente porque este tende a inclinar-se para eleitores mais velhos. De acordo com o Election Lab, nos nove estados que relatam a idade dos eleitores antecipados, 49% tinham mais de 65 anos, e apenas 16% tinham menos de 40 anos, relatou a ‘New York Magazine’.