Sinwar, Nasrallah, Haniya… Veja a lista de líderes do Hamas e Hezbollah já eliminados por Israel desde início do conflito

Desde o início do conflito em outubro de 2023, que se intensificou após os ataques do Hamas em 7 de outubro, Israel tem intensificado suas operações militares com o objetivo de eliminar os principais líderes tanto do Hamas, a organização palestina, quanto do Hezbollah, a milícia libanesa que apoia o grupo. Este esforço militar, que Israel classifica como “operações seletivas”, resultou na morte de uma série de figuras proeminentes que desempenhavam papéis cruciais na estratégia militar e política dessas organizações.

As consequências destes ataques não se limitam apenas à perda de liderança; a escalada da violência resultou em um número alarmante de mortos e feridos, tanto entre combatentes como entre civis. Segundo dados recentes, o conflito já causou a morte de mais de 42.000 pessoas em Gaza, enquanto cerca de 1.200 israelitas perderam a vida. A eliminação desses líderes tem implicações profundas para o equilíbrio de poder na região e a dinâmica das operações das milícias, que, apesar das baixas, afirmam manter sua capacidade de resistência.

Abaixo, apresentamos uma lista detalhada dos líderes eliminados desde o início deste conflito, cujas mortes marcam um ponto crítico na luta entre Israel e essas milícias.

Líderes do Hamas eliminados

  1. Yahia Sinwar: Líder máximo do Hamas, Sinwar foi morto em 16 de outubro, após ser encontrado em Rafah, Gaza, durante um ataque aéreo israelita.
  2. Ismail Haniya: O ex-líder político do Hamas foi assassinado em 13 de julho em Teerão, Irão, enquanto assistia à posse do novo presidente iraniano. Haniya, considerado um pragmático, já havia sobrevivido a outros ataques e tinha um papel significativo nas relações exteriores do grupo.
  3. Saleh al Aruri: Cofundador das Brigadas de Ezedín al Qasam, Al Aruri foi morto em 2 de janeiro em Beirute. Ele era visto como um negociador importante e tinha uma reputação de agir de forma independente nas operações do grupo.
  4. Mohamed Deif: O comandante em chefe das Brigadas de Ezedín al Qasam. Israel anunciou sua morte em agosto, após um bombardeio em Jan Yunis, mas Hamas nega a informação. Deif é considerado um dos principais arquitetos dos ataques de 7 de outubro.
  5. Marwan Issa: Anunciado como morto em 18 de março, Issa era o comandante adjunto do ala militar do Hamas e um dos principais responsáveis pela estratégia militar do grupo.
  6. Ahmed Jibril: Líder do grupo terrorista sírio que fez uma aliança com o Hamas, foi eliminado em uma operação em 22 de agosto.

Líderes do Hezbollah eliminados

  1. Hasan Nasrallah: O líder do Hezbollah foi confirmado como morto em 28 de setembro em um bombardeio em Beirute. Nasralá, que liderou a organização por 32 anos, era uma figura central tanto no campo militar quanto político.
  2. Ibrahim Qubaisi: Comandante responsável pela divisão de mísseis e rockets do Hezbollah, foi morto em 24 de setembro em um ataque aéreo israelita.
  3. Ibrahim Aqil: O chefe das forças de elite Radwan do Hezbollah foi morto em 21 de setembro, em um ataque que causou várias outras mortes.
  4. Ahmed Wabi: Comandante de destaque da força de elite Radwan, também morreu em 21 de setembro, durante o mesmo ataque que Aqil.
  5. Fuad Shukr: Um membro histórico do Hezbollah, Shukr foi morto em um “ataque seletivo” em 30 de julho. Ele era visto como um dos principais conselheiros de Nasralá.
  6. Muhamad Nasser: Um comandante veterano do Hezbollah, Nasser foi morto em um ataque israelita em Tiro, Líbano, em 3 de julho.
  7. Abdalá Taleb: O comandante de campo do Hezbollah, Taleb foi morto em um ataque em 12 de junho, tornando-se uma das baixas de maior destaque na organização.
  8. Suhail Hussein Husseini: Responsável pela logística e orçamentos de Hezbolá, morreu em um bombardeio em Dahiye em 8 de outubro.

A morte destes líderes representa um golpe significativo para o Hamas o Hezbollah, mas ambas as organizações afirmam que essas perdas não ameaçam a continuidade de suas operações. O conflito tem causado uma escalada na violência e um aumento nas tensões regionais, com a comunidade internacional a observar de perto a situação. A resposta das milícias e a capacidade de se reestruturar após estas perdas será crucial para o desenrolar do conflito nos próximos meses.




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