Lisgráfica abre falência com dívida de 79 milhões de euros e deixa 110 pessoas no desemprego

A Lisgráfica, responsável pela impressão de publicações como o Expresso e a Visão, declarou falência após o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, ter rejeitado o plano de recuperação da empresa.

A situação financeira da gráfica já era crítica, o que levou ao corte do fornecimento de energia e à paralisação da atividade, como confirmou o administrador Nuno Nascimento Lemos ao ‘Negócios’.

A decisão judicial, aliada à suspensão da atividade, gerou preocupação entre os clientes, que retiraram os seus projetos, agravando ainda mais a crise da empresa. A Lisgráfica, que empregava 110 pessoas, vê agora os seus trabalhadores sem posto de trabalho e enfrenta uma dívida total de 78,7 milhões de euros.

Com o fim das operações, segue-se o processo de liquidação dos bens, de acordo com o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o que implica o encerramento definitivo da atividade e a cessação dos contratos de trabalho.




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