“Não vai condicionar tráfego aéreo”, garante sindicato: trabalhadores da ANA Aeroportos reúnem-se esta tarde em plenário

O Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, vai receber esta tarde, a partir das 16 horas, um plenário dos trabalhadores da Ana Aeroportos. O plenário foi convocado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil após os últimos três anos e meio da negociação do acordo de empresa na ANA Aeroportos, de modo a expor todo o processo negocial a todos os trabalhadores/associados com o propósito de serem informados e de se pronunciarem.

Contactado pela ‘Executive Digest’, Rúben Simas, da direção do SINTAC e coordenador nacional da ANA Aeropportos, garantiu que a reunião “não vai condicionar” o tráfego aéreo previsto. “Estamos num processo negocial e nesta fase vamos explicar aos trabalhadores como estão as coisas”, referiu, salientando que “não haverá limitações ao tráfego”.

“Estamos há três anos em processo de negociação, ainda não se chegou a um acordo. Vamos fazer esta ronda por todos os aeroportos nacionais para explicar os caminhos a seguir, ouvir a opinião das pessoas, mas em termos práticos não está previsto nada mais do que essa troca e esclarecimentos”, precisou.

“Estamos na fase das tabelas salariais e carreiras, que será a parte mais difícil para haver acordo. O objetivo é que se chegue a um entendimento bom para ambas as partes”, frisou Rúben Simas, lembrando que esta quinta-feira, às 14 horas, haverá novo plenário, desta feita no aeroporto de Lisboa. “Para a semana vamos ao Funchal, Ponta Delgada, Horta, Flores, Santa Maria e Faro”, concluiu.

Recorde-se que o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) reclama um aumento salarial de 6% e a subida do subsídio de refeição para 225 euros para os trabalhadores da ANA em 2025, sublinhando os bons resultados financeiros da empresa. “O SINTAC apresentou a sua proposta de atualização salarial para o ano de 2025”, a qual aponta uma “atualização salarial de 6% na tabela salarial e cláusulas indexantes”, indicou, em comunicado.

Esta proposta prevê igualmente um aumento de 6% no regime de disponibilidade e assistência e que o subsídio de refeição seja fixado em 225 euros. A estrutura sindical sustenta esta proposta com os resultados financeiros e de tráfego registados no ano anterior, “em grande parte fruto do valor acrescentado e qualidade dos quadros que compõem a ANA”, gestora aeroportuária.

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