Atenção ao golpe dos 500 euros: Se lhe pedirem isto do banco, saiba que é uma burla

A proteção dos dados bancários tornou-se uma das maiores prioridades para consumidores e entidades financeiras, pois estes dados são frequentemente alvo de cibercriminosos, que procuram roubar informações valiosas, colocando em risco as contas bancárias e o dinheiro dos utilizadores.

Uma das estratégias mais eficazes para os criminosos tem sido o roubo de identidade. Fingindo ser funcionários de bancos, utilizam técnicas sofisticadas para persuadir as vítimas a fornecerem as informações necessárias para aceder às suas contas.

As fraudes são especialmente difíceis de detetar, uma vez que os invasores já possuem detalhes pessoais como o nome completo, morada, e-mail e até o número de identificação pessoal das vítimas, bem como o conhecimento sobre qual banco utilizam.

De acordo com as autoridades, há agora um novo esquema de fraude: o golpe dos 500 euros. De acordo com o ‘elEconomista’, este método tem acontecido em Espanha e começa com uma chamada telefónica em que os cibercriminosos se fazem passar pelo banco da vítima, afirmando que foi detetada uma tentativa de retirada de 500 euros da conta, sem autorização.

A vítima é então orientada a utilizar uma funcionalidade real, que permite autorizar outra pessoa a levantar dinheiro num multibanco. Sob pressão e sem suspeitar da fraude, a vítima recebe um código do banco por SMS e transmite-o ao criminoso. Este código permite ao invasor levantar 500 euros em poucos minutos, deixando a vítima em prejuízo.

Já em Portugal, o Multibanco dispensa valores entre 10 e 400 euros. Por dia, o utilizador não pode levantar mais do que 400 euros, sendo o montante máximo por levantamento de 200 euros.

Como evitar cair nesta fraude?
Para se proteger de situações como esta, as autoridades e os bancos recomendam:

  1. Nunca partilhe códigos de validação de transações: Os bancos nunca pedem esse tipo de informação.
  2. Verifique sempre a origem das chamadas: Se receber uma chamada do banco, desligue e entre em contacto diretamente com a instituição através dos canais oficiais antes de tomar qualquer ação.
  3. Cuidado com a pressa: Os burlões pressionam frequentemente as vítimas a agirem de imediato. Reserve um momento para pensar e analisar a situação antes de tomar decisões.
  4. Mantenha os seus dados pessoais em segurança e não os partilhe com desconhecidos.

As autoridades reforçam que estar informado e vigilante é o primeiro passo para evitar tornar-se vítima deste tipo de crimes, que têm vindo a crescer em sofisticação e frequência.

 

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