“National Join March”: britânicos saem hoje à rua pela reintegração do Reino Unido na União Europeia
A ‘National Join March’ sai hoje (a partir das 13 horas locais) para a rua em zonas icónicas de Londres, começando em Park Lane e terminando com um comício na Parliament Square, para pedir o regresso à UE. “Desde o final da II Guerra Mundial que a união política e económica dos países europeus tem trabalhado para manter a paz. Queremos garantir que isto continua para as nossas gerações futuras, aquelas que nunca votaram em 2016 e agora querem ser ouvidas”, pode ler-se no comunicado do movimento britânico.
Os bailarinos de Swindon, que se tornaram virais, vão ser uma das atrações do evento deste sábado. “O nosso objetivo é chamar a atenção dos meios de comunicação social e dos políticos para colocar a reintegração na UE na agenda e depois mantê-la lá até estarmos de volta ao lugar a que pertencemos, na UE”, apontou Steve Rouse, professor de dança e defensor apaixonado da UE.
Obsessed with these guys pic.twitter.com/yvpR3urwhU
— Barney Davis (@BarneyDavisIND) September 23, 2023
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, considerou em novembro último que o Reino Unido está em clara “direção de viagem” rumo a voltar a fazer parte da UE, mas a responsável apela aos jovens ingleses para que assumam a responsabilidade de reverter o Brexit.
Von der Leyen relatou, em entrevista ao Politico, que disse aos filho que caberia à próxima geração “consertar” o erro que o Brexit significou. “Devo dizer, continuo a dizer aos meus filhos: ‘Têm de resolver isto. Nós errámos, vocês tem que arranjar. Portanto, acho que aqui também a direção da viagem – na minha opinião pessoal – é clara”, sustentou.
A presidente da Comissão Europeia fez referência ao Acordo de Windsor, sobre a Irlanda do Norte, que Londres assinou com Bruxelas no início de 2023, como “um novo começo para velhos amigos”. Descrevendo que os políticos fizeram “uma trapalhada” com a saída do Reino Unido da UE, os comentários de Von der Leyen depressa foram criticados pelo então primeiro-ministro britânico Rishi Sunak.