Fundação Santander Portugal vai investir 300 mil euros para formar 1.500 professores em três anos
A Fundação Santander Portugal estabeleceu uma parceria inédita com a Fundação Aga Khan Portugal no âmbito do programa Escolas2030, tornando-se a primeira entidade portuguesa a integrar este movimento internacional. A iniciativa tem como foco a valorização da autonomia e da iniciativa dos professores e inclui um investimento de 300 mil euros para os próximos três anos.
A parceria prevê o apoio à investigação científica e à formação de 1.500 professores e líderes escolares até ao ano letivo de 2026/2027, com base em práticas e ferramentas testadas nas escolas que fazem parte do programa. A nível nacional, o projeto está a ser implementado em 108 escolas de 17 agrupamentos, localizados em sete cidades: Alcanena, Golegã, Gondomar, Lisboa, Marinha Grande, Porto e Sintra.
Para este efeito, a Universidade do Porto e o ISCTE-IUL atuam como parceiros científicos, colaborando no desenvolvimento de um programa de capacitação de professores.
Já em 2024, será criada uma bolsa de 30 formadores, cujo objetivo será ampliar o alcance do programa para mais escolas a nível nacional.
“Estamos muito entusiasmados em fazer parte deste projeto transformador, que não só reflete a missão da Fundação, mas também reafirma o nosso compromisso com a transformação da Educação em Portugal. Os professores e os educadores são a espinha dorsal do sistema educativo, essenciais para desenvolver iniciativas inovadoras que melhorem a aprendizagem”, afirmou Inês Oom de Sousa, Presidente da Fundação Santander Portugal.
Por sua vez, Karim Merali, CEO da Fundação Aga Khan Portugal, explica que “o Programa Escolas2030 traduz o compromisso de um consórcio global com a transformação do sistema educativo a partir do fortalecimento da agência dos professores, tendo em vista a melhoria das aprendizagens holísticas de crianças e jovens em todo o mundo. É com grande entusiasmo que acolhemos a Fundação Santander neste consórcio”.
O Escolas2030, lançado em 2020, opera em 10 países, abrangendo mil escolas públicas e centros de aprendizagem, e impactando uma rede global de 50 mil professores e meio milhão de alunos. O programa destaca-se por proporcionar às crianças competências essenciais como literacia, numeracia e resolução de problemas, especialmente nos anos-chave de transição educativa.